Meu! Mas não pára de chover na terra da garoa. Minha melhor aquisição até agora, mesmo com todas as compras compulsivas que o Shopping Higienópolis me ofereceu com suas sedutoras liquidações, foi meu guarda-chuva vermelho comprado a 7 reais no camelô na porta do metrô.
Final de semana gastronômico e cultural.
Sexta-feira comecei a me desesperar com o frio que ainda virá em São Paulo. Como sou da Califórnia brasileira, reluto em comprar roupa de frio há 3 anos, já que o destino certo para uma blusa de manga comprida em Ribeirão Preto é a gaveta. Mais uma vez, então, fui ao shopping, já que estava sozinha em casa, em plena sexta-feira, após mais um dia dedicado ao ócio. Aproveitei para pegar a sessão de O Leitor (The Reader). Confesso que não combinou exatamente com meu humor – que não andou essas maravilhas nessa semana –, e eu sabia que esse casamento não aconteceria. Estava mais para Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road), mas inexplicavelmente, só havia sessão às 15h.
Filmão, porém pesado. Tentei tirar algumas conclusões do filme, e cheguei a duas. Primeiramente, é interessante notar como as coisas do passado influenciam nosso presente e futuro. Michael Berg é atormentado pelo fantasma de sua experiência com sua primeira mulher, a ríspida Hanna Schmitz, quando ele tinha apenas 15 anos, e ela na faixa de seus 30 e alguma coisa. O romance durou apenas um verão, mas as cicatrizes foram mais profundas do que uma estação. Não exige delongas... Segundo, ao longo do filme, passamos a sentir compaixão por Hanna, chegamos quase a compreender sua história e seus feitos, e ver que preferiu entregar-se à prisão perpétua a assumir-se iletrada. How far would you go to keep a secret? A discussão do anti-semitismo e do Holocausto chega a ficar em segundo plano, quando pensamos na pobre Hanna, que apenas cumpriu seus deveres sem pensar na injustiça e nas conseqüências de seus atos. Assunto que até hoje arde na consciência alemã... Enfim, merece as indicações que teve. Mas não sei se as estatuetas. De melhor atriz, ah, sim, até que merece.
Sábado, aceitei o convite de uma amiga e me deliciei em um dos rodízios de japonês mais caros da cidade, Mori da Consolação. Que delícia. Quando se passaram as horas... comecei a me arrepender em casa dos sushis e sashimis que poderia ter comido a mais... normal. Isso sempre acontece. Como disse hoje à tarde, eu poderia ser viciada em coxinhas e não em japa. Meu bolso agradeceria.
Hoje, domingo, almocei na trattoria Di Napoli, com o melhor polpettone da cidade. Hum. Yummy. À noite, assisti no Teatro Folha à peça Confissões das Mulheres de 30. Legal. Só isso. Só serviu para aumentar minha saudade dos palcos... de ouvir os 3 sinais... de ver as poltronas lotadas. Não valeu o que paguei. E eu sabia, porque não sou muito fã de Mothern e são as mesmas atrizes...
Well. Agora, meia-noite e meia, fim do fim de semana. Uma nova semana já começou. O que será que ela vai me guardar de surpresas? Por favor, preciso de surpresas.
Um amigo acabou de me perguntar: “Como andam os passos na calçada da fama?”. Lentos. Pequenos. Mas de grão em grão...
Boa semana! Xoxo, Gossip Girl.
Final de semana gastronômico e cultural.
Sexta-feira comecei a me desesperar com o frio que ainda virá em São Paulo. Como sou da Califórnia brasileira, reluto em comprar roupa de frio há 3 anos, já que o destino certo para uma blusa de manga comprida em Ribeirão Preto é a gaveta. Mais uma vez, então, fui ao shopping, já que estava sozinha em casa, em plena sexta-feira, após mais um dia dedicado ao ócio. Aproveitei para pegar a sessão de O Leitor (The Reader). Confesso que não combinou exatamente com meu humor – que não andou essas maravilhas nessa semana –, e eu sabia que esse casamento não aconteceria. Estava mais para Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road), mas inexplicavelmente, só havia sessão às 15h.
Filmão, porém pesado. Tentei tirar algumas conclusões do filme, e cheguei a duas. Primeiramente, é interessante notar como as coisas do passado influenciam nosso presente e futuro. Michael Berg é atormentado pelo fantasma de sua experiência com sua primeira mulher, a ríspida Hanna Schmitz, quando ele tinha apenas 15 anos, e ela na faixa de seus 30 e alguma coisa. O romance durou apenas um verão, mas as cicatrizes foram mais profundas do que uma estação. Não exige delongas... Segundo, ao longo do filme, passamos a sentir compaixão por Hanna, chegamos quase a compreender sua história e seus feitos, e ver que preferiu entregar-se à prisão perpétua a assumir-se iletrada. How far would you go to keep a secret? A discussão do anti-semitismo e do Holocausto chega a ficar em segundo plano, quando pensamos na pobre Hanna, que apenas cumpriu seus deveres sem pensar na injustiça e nas conseqüências de seus atos. Assunto que até hoje arde na consciência alemã... Enfim, merece as indicações que teve. Mas não sei se as estatuetas. De melhor atriz, ah, sim, até que merece.
Sábado, aceitei o convite de uma amiga e me deliciei em um dos rodízios de japonês mais caros da cidade, Mori da Consolação. Que delícia. Quando se passaram as horas... comecei a me arrepender em casa dos sushis e sashimis que poderia ter comido a mais... normal. Isso sempre acontece. Como disse hoje à tarde, eu poderia ser viciada em coxinhas e não em japa. Meu bolso agradeceria.
Hoje, domingo, almocei na trattoria Di Napoli, com o melhor polpettone da cidade. Hum. Yummy. À noite, assisti no Teatro Folha à peça Confissões das Mulheres de 30. Legal. Só isso. Só serviu para aumentar minha saudade dos palcos... de ouvir os 3 sinais... de ver as poltronas lotadas. Não valeu o que paguei. E eu sabia, porque não sou muito fã de Mothern e são as mesmas atrizes...
Well. Agora, meia-noite e meia, fim do fim de semana. Uma nova semana já começou. O que será que ela vai me guardar de surpresas? Por favor, preciso de surpresas.
Um amigo acabou de me perguntar: “Como andam os passos na calçada da fama?”. Lentos. Pequenos. Mas de grão em grão...
Boa semana! Xoxo, Gossip Girl.
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