quinta-feira, 5 de março de 2009

"O amor hoje é menos esplendoroso"

Tive um sonho hoje que me fez pensar num artigo que li no New York Times segunda-feira, sobre o amor em tempos de crise.
"Sem emprego, sem dinheiro, sem casa. Mas pelo menos há o amor, certo?". Errado. Ao verem seus orçamentos encolheram e ao terem que reformar suas rotinas, conflitos antes inexistentes passam a frequentar os lares dos casais. Por exemplo, as mulheres dos grandes homens das finanças hoje precisam fazer cortes dolorosos em suas compras. Isso pode gerar conflito. Também chefes de família que perderam seus empregos, se tornando então a mulher a mais nova provedora da casa, gerando um desastre psicológico à ala masculina, que passou a procurar mais ajuda desde o começo do tsunami econômico.
Além disso, o divórcio também está mais complicado, já que com o valor das casas caindo abaixo da dívida com hipotecas, muitos desses casais recém-divorciados continuam a dividir o mesmo teto. É, a coisa tá braba.
Mas, "quando você não tem certeza do futuro próximo, o amor parece ainda mais importante", o que fez aumentar os serviços de aproximação de pessoas em busca de um relacionamento, como no site www.perfectmatch.com.
Bom. Eu estou na crise e em crise. Jajá até eu vou recorrer ao perfectmatch...
...
Não, não. Brincadeira. Ainda não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário