
Cheguei por volta de meia-noite em São Paulo depois de uma carona providencial com um amigo. A estrada estava cheia e o medo de enfrentarmos um belo trânsito a essa hora da noite foi desfeito ao encontrarmos a Marginal livre. Ao avistar todo o movimento, de direção à capital e de direção ao interior, a estrada mais parecia dois colares, um de rubi e outro de pérola, respectivamente. Ao abrir a porta, vi que já estavam todas dormindo...
Já tenho consciência de que a semana vai ser pesada. Preciso de estar com meu vídeobook em mãos até sexta-feira. Isso é possível? Porque se não, terei de fazer o impossível. Sexta também embarco para o Rio de Janeiro com a bagagem cheia de esperanças.
Minha irmã me perguntou esses dias se eu digo que sou atriz. E isso é uma dúvida constante na minha cabeça. "Profissão?". E eu respondo o quê? "Então, eu sou formada em Relações Internacionais, no entanto, estou tentando entrar para o mundo das artes...". É o que respondo. Eu estou tentando ser atriz. Mas o que me faz ou fará uma atriz? O sonho de atuar? A capacidade de atuar? A burocracia de possuir o DRT? Um trabalho em andamento? Ou a procura por trabalhos? Eita sonho mais complicado, viu.
Mas, como a palavra tem força, eu sou atriz. E ponto.
Boa semana!
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