Acordei com uma mensagem no celular hoje, de um dos amigos interessados em mudar-se para São Paulo... daí então, foi aquela luta contra o relógio, e eu abraçava forte meu travesseiro, com medo de largá-lo e enfrentar o mundo. Mas não tive escolha.
Tomei meu café... e fui malhar... sem hora marcada para voltar... já sentindo uma vibração mais positiva do que no dia anterior... Ao chegar lá, com quem dou de cara? Mais uma celebridade que frequenta a academia... Júnior, do Sandy & Júnior! Hahaha... Engraçado como as pessoas costumam falar Sandy & Júnior como se fosse uma pessoa só, já reparou? Mas agora Juninho é Junior Lima do Nove Mil Anjos.
Voltei para casa, sem meu moleton pela primeira vez em semanas... recebi a ligação do meu instrutor da unidade Higienópilis da academia, perguntando o que tinha acontecido já que fazia duas semanas que eu não aparecia por lá... ele era o único que não sabia da mudança, coitado... Almocei, e resolvi caminhar até o curso do Fernando Leal, láááá no final da Consolação com a Maria Antônia. No caminho, na av. Paulista, avistei uma câmera. Um cameraman. Uma repórter. E o símbolo da TV Cultura. E a câmera me avistou! Eu falo, gente! Tá vendo... Ao me aproximar, tirei meus fones de ouvido, e respondi a algumas perguntas sobre "ciúme". Falei também meu nome e ao ouvir a pergunta: "Profissão?", não hesitei e disse, pela primeira vez na mídia televisiva: "Atriz". Agora é oficial, não tem jeito! Se eu falei, tá falado. Não perguntei qual era o programa... e depois que terminamos, as respostas que dei ficaram vagando na minha cabeça e respostas substitutas apareceram juntamente com aquele arrependimento de "eu devia ter dito tal coisa...".
Fiz minha inscrição (entende-se pagamento!) do curso de tv, conversei com o Fernando, que parece ser um cara incrível e com brincadeiras inapropriadas como eu costumo fazer, quando acabamos sendo até mal interpretados... assisti às últimas gravações de cenas dos alunos, tive o prazer de rever Caco Ricci e escutei uma boa definição desse mundo louco do qual eu estou tentando fielmente fazer parte: "Stella, isso aqui é para quem corre maratona. Não corrida de 100m." É... eu sei... maratona com obstáculos ainda por cima...
Mais animada ainda, voltei para casa também à pé, com medo de perder a hora devido ao trânsito e no intuito de começar a perder alguns kilinhos. E comecei a pensar em como eu ando na contramão da cidade. Estranho isso. Enquanto todo o rebanho humano ia na direção do metrô Consolação, eu ia em direção ao metrô Brigadeiro. Ao me dirigir para meu ensaio do teatro, enquanto todos iam na direção Alto do Ipiranga, com o vagão abarrotando de pessoas, eu era das únicas a pegar o sentido Vila Madalena, com vários assentos livres no vagão. Enquanto todos dormem, é quando eu estou chegando em casa, comendo, escrevendo no meu blog... Observo com certa inveja aqueles grupos de homens e mulheres de terno fazendo seu happy hour e comemorando a meta alcançada. Quando eles começam a beber é quando eu estou indo para a aula. Quando eu chego, é quando eles já foram embora... Não quero dizer que estou na contramão do sistema, mas estou na contramão. Se isso é bom ou ruim, ainda não sei. Não sei.
Estou lutando para não me entregar à Nutella que as meninas compraram, cansada, e com a sobrancelha em crescimento. Sim, pessoas, eu estou deixando minha sobrancelha crescer. Talvez seja isso que esteja afetando meu humor e minha auto-estima, já que ela é minha marca. Ou era, né, já que pelo visto eu estraguei a coitada...
Coloquei na máquina todas as roupas sujas que estavam fazendo aniversário já que ainda não temos varal em casa. E lavei a blusa do meu figurino para a peça de sábado e ela manchou. Simplesmente manchou! Mas bom, vai assim mesmo.
Estou com meu pijama mais fininho de frio... São Paulo deu um tempo das temperaturas baixas. Que saudade de usar vestidos...
Chega, né, de escrever. Tá na hora de dormir!
Nenhum comentário:
Postar um comentário