sexta-feira, 11 de setembro de 2009

September 11th

Ainda me lembro como se fosse hoje. Era terça-feira e estava no primeiro colegial, assistindo à aula de Biologia, em tensão pré-prova, já que toda quarta-feira éramos avaliados no Liceu Albert Sabin. Foi quando nosso exaltado professor de História entrou na sala declarando que era o início da III Guerra Mundial. Os dados eram desconexos, primeiramente disseram que uma bomba atingira o Empire State, depois que mais de 10 mil pessoas haviam morrido no desastre. E não foi bem assim... A escola já se encontrava em um clima inquieto. E ao chegar em casa, não conseguia sair de frente da televisão. Não consegui me concentrar nos estudos - que eram sempre de véspera. A televisão era muito mais atrativa do que os pesados livros de química e biologia... Simplesmente não desgrudava o olho daquilo que mais parecia uma super produção hollywoodiana, desacreditada e confesso que com um frio na barriga de temor e animação. Animação pelo inusitado, pelo trágico e surreal espetáculo maravilhosamente arquitetado pela Al Qaeda, e que certamente atingiu patamares além do por eles esperado. Era o império americano dando mostras de sua vulnerabilidade. Era o início da Guerra contra o Terror e da busca implacável ao lendário Obama Bin Laden. Não, não. Osama. Era o início do fim da Era Bush. Era o início de uma nova psicose americana da já velha moldura "polícia e ladrão". E lá vamos nós aguentar, mais uma vez, a homenagem aos mortos, e assistir, embora incansavelmente, as cenas do dia mais pop que o homem conhece. Hoje é o já imortalizado nas páginas da história, 11 de setembro.

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