quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mê-dô!

Jesus Cristo! Que terça-feira!
O dia estava morno, tranquilo, fiz meu almoço, terminei de ler o jornal de segunda-feira, resolvi tomar banho mais cedo para evitar a correria de tentar secar o cabelo mais à tarde para ir à aula de tv... e estava enrolada na toalha resolvendo cachês pendentes ao telefone por volta das 14h quando Sofia me grita do banheiro: "Stella, I´m bleeding!" (Stella, eu estou sangrando!). Pronto! Já imaginei que Sofia estava grávida e sofrera um aborto espontâneo... desliguei o telefone, corri até ela e a encontrei debruçada sobre a pia com sangue por toda parte, que escorria sem parar. Pronto! Já descartei a idéia do aborto e achei que estivesse vomitando sangue. Mas então ela esclareceu o acidente. Como não estava se sentindo bem desde quinta-feira passada, com sintomas de gripe e fraqueza, ela sentiu uma forte tontura e bateu a testa no trinco da porta. Eu não sabia o que fazer... pensei em dar a toalha do meu corpo para colocar no corte (mas achei meio anti-higiênico)... aí corri para a cozinha à procura de não sei o quê, abri o armário da área de serviço à procura de... também não sei... e aí peguei minha toalha de rosto que secava no varal e gelo. Pedi que se deitasse e quis dar uma olhada no estrago... e eu já sabia que ela teria que levar alguns pontinhos. Sofia chorou, preocupada com a futura cicatriz que terá na testa. Tentei acalmá-la, mas nessas horas nem sempre achamos as palavras certas, especialmente em inglês. Tentei ligar para um amigo dela que possui carro, mas não estava em casa, nem no escritório e nem atendia celular. Descemos, andamos alguns quarteirões à procura de um táxi e justo quando precisamos, nenhum! E nisso Sofia com a toalha e o gelo pressionando o ferimento... nos dirigimos ao Hospital Paulistano que sabíamos que atendia seu plano de saúde e em menos de 10 minutos já estávamos sendo atendidas neste que foi o mais incrível hospital já visto. In-crí-vel! Para começar que dentro parece uma nave espacial... com uma decoração futurista azul e laranja - que ficamos sabendo mais tarde pelo enfermeiro que fora um cenógrafo da Globo o designer do local. Até Sofia ficou impressionada com o atendimento e as fantásticas instalações. Nem em filmes havia visto algo assim... sabe quando você vê aqueles hospitais no cinema e pensa: "Ai, até parece que existe lugar assim...". E o Hospital Paulistano é ainda melhor! Após 4 pontos, muito sangue, algumas lágrimas, raio-x, exame de sangue e de urina, muitas traduções simultâneas e muito desespero, Sofia estava bem, sem um diagnóstico além de uma gripe. E nos martirizamos por termos esquecido a máquina fotográfica... Dr. Marcos comentou que eu estava muito confortável no hospital quando pedi para assistir à sutura, e esclareci que venho de uma família de médicos, enfermeiras e doenças ocasionais. Hospitais não me assustam. Ao fim e ao cabo, fomos comemorar sua saúde recuperada e dar algumas risadas do ocorrido com um belo açaí com banana, granola e mel. Ela fez questão de me pagar, dizendo que salvei a vida dela. "Amigos estão aqui para isso", eu disse. Sofia não poderá tomar sol na testa por 3 meses (mas isso se resolve com um simples chapéu que usará semana que vem em sua viagem para o Rio de Janeiro com a mãe). Não deve ter sido fácil para ela... ir parar em um hospital, em um outro país, sem família ao lado e ainda existe a preocupação com a estética. "Os problemas que rondavam minha cabeça há alguns dias parecem agora tão pequenos", ela disse. Mas pelo menos ela terá história para contar. Não levou nenhum golpe fulminante na capoeira mas foi vítima de um trinco de porta. É a vida! E poderá contar para Deus e o mundo fora do Brasil que fora bem atendida sim em um hospital impecável na cidade que é o coração do Brasil. E em questão de 3h a temperatura caira bruscamente na terrinha da garoa. Fazia 13 graus quando voltamos para casa, às 18:30h...
E resolvi dessa vez não correr para a aula. Vim tranquila, já sabendo de meu provável atraso. Tomei outro banho... arrumei meu cabelo... fiz minha maquilagem... arrumei minha bolsa... e cheguei às 20h no curso, sendo ainda possível fazer boas 3 cenas até o final da noite, algumas que até renderam alguns elogios dos colegas e um "Menegucci, não está ruim não", seguido de uma piscadinha de Fernando Leal.
Tudo isso me rendeu até uma dor de cabeça... foi muita emoção para uma tarde que prometia nada além do tédio.
Mas agora estamos - Sofia e eu - muito bem, obrigada.
Vou arrumar minhas malas e seguir caminho para a Califórnia, para cuidar de uma futura recém-turbinada no final de semana.
É muito hospital para uma semana só!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sábado, domingo e segunda-feira

Após um final de semana lindo e ensolarado, chove em São Paulo. Meu Deus do céu... chega de água, chega de frio, chega! Chuva só é bom para dormir. Só. Porque para levantar... E chuva é menos mal para quem tem carro. Para quem tem vida além de camelar entre ruas e transporte público. E meu guarda-chuva sumiu. Sumiu, não sei onde, não sei quando nem como. Sumiu.
Sábado fiz o teste para o Arouche By Night e tudo continua muito nebuloso. Voltei para casa de ônibus, pois o escuro do metrô me pareceu depressivo para um dia tão bonito, e resolvi descer no primeiro ponto da avenida e caminhar pela Paulista. Pretendia ir até o Ibirapuera, mas meus pés ainda guardavam resquícios da semana.
À noite, fui com um querido amigo ao teatro Raul Cortez, assistir, finalmente, a Zoológico de Vidro. Nossa! Que peça! Tratando sobre o assunto mais antigo - a família - saí de lá com a cabeça a mil. Cássia Kiss dá um show, chega a ser irritante de tão tagarela e eloquente que é sua personagem, e quantas vezes dá vontade de falar para essa mãe: "Cala a boca!", assim como seu filho Tom tantas vezes quis mas evitou falar?! Vale a pena. Inusitadamente, fomos informados de um intervalo de 15 minutos, então caso vá, esteja preparado para algumas duas horas e meia de peça. Saindo de lá... rodamos, rodamos... lugares com fila como sempre, e paramos na Piola. E não é que coincidentemente o elenco também se dirigiu para lá?! Depois de uma deliciosa pizza de camarão com rúcula e funghi e um profiterolis, cheguei em casa às 2 e meia da manhã. Simplesmente meu programa preferido: teatro e jantar. Tá vendo, é fácil de me agradar!
Acordei domingo e o sol estava mais radiante do que nunca! Fui almoçar e rever uma querida família que há mais de ano não visitava... lembranças e lágrimas à flor da pele... e fomos ao Morumbi assistir ao empate do São Paulo e do Curintia. Jogo roubado, gol mequetrefe dos "galinha sem história, galinha sem estádio, freguês do tricolor", mas o estádio estava cheio! Diferente da primeira vez que fui, quando eu era parte de uma torcida de numerosos 5 mil pagantes... Foi uma ótima oportunidade para assistir à passionalidade do ser humano que beira o irracional. Muitos gritam, todos xingam, outros choram, alguns chutam cadeiras e se auto-flagelam... engraçado. O instinto animal estava ali. Dentro e posto para fora de cada torcedor. Tiramos algumas fotos de mim enrolada na bandeira, cos jogadores em campo, a arquibancada lotada, que gostaria muito, mas muito mesmo que eu pudesse compartilhar com vocês. Mas, após o placar nada animador, caminhávamos à procura de nossa carona que nos esperava próximo ao Albert Einstein, quando de repente... um de nós fora gentilmente abordado por 3 caras, no exato momento em que seu celular no bolso tocava. Nós nem percebemos do que aquilo se tratava, e um pouco atrás observávamos sem entender o que se passava. Um do bando perguntou as horas e pediu um dinheiro em troca do aparelho. Mas ele tinha apenas 4 reais no bolso, que calmamente foram entregues nas mãos daquele porco. E o do bando retrucou: "Você tem família, né, meu amigo, vai passar o resto do domingão em casa e não vai querer levar uma facada, vai?" E pediu o celular. E também os fones. E saíram, caminhando entre a multidão. Atônitos... não tivemos a capacidade de gritar "ladrão!" e já era tarde demais quando 3 outros caras se propuseram a "pegar" os 3 porcos. Que país de merda! Que país de merda! O aparelho havia custado 10 reais na Claro e os contatos ainda eram poucos... mas e o sentimento de vulnerabilidade? De não poder fazer nada? E o sentimento de ser violado por um merda que precisa roubar um aparelho de celular? No Brasil, poderiam inventar o celular-bomba. No caso de roubo, acionaríamos um sistema que simplesmente explodisse a mão e tudo o mais do pobre ladrão. Ou então uma descarga elétrica que fritasse seus pobres miolos. Uma pessoa dessa merece ser espancada. Desculpa dar vazão agora aos meus instintos, mas merece. É nessas horas que sim, a lei do Código de Hamurabi é muito válida. Algo que tenho vontade de fazer com esses caras - o refugo da sociedade, o lixo, a escória - é uma conversinha. Em tom baixo, sereno. Simplesmente deixando claro o que ele é, o que ele significa para a sociedade: nada. E perguntar: "você não se sente mal, seu bosta?!", mas assim, em tom amigo, igual àquele com que abordou um de nós. E não me venha com papinho de que a culpa é do sistema. É falta de escrúpulos, de vergonha na cara, é a pobreza de espírito que é maior do que a escassez do bolso do cidadão. Raiva, muita raiva. Já não bastava o empate do jogo?!
E voltei para casa...
À 1:30h da manhã, recebi o mais inusitado convite de um amigo-ator: caminhar pela Paulista. A cidade estava em silêncio... e ficamos algumas horinhas conversando embaixo do maior vão livre da América Latina. São Paulo pode ser o que você quiser!
Sem compromisso para minha segunda, acordei pouco antes das 11. Fiz o almoço... peguei umas roupas na costureira... e fui até à Caixa Econômica Federal, no intuito de tirar meu PIS para a retirada em breve do meu DRT. E neste país de merda, os bancos estão em greve. Dei com a cara na porta.
Quando pretendia colocar minha roupa de ginástica para andar no Ibirapuera, chuva! Mas foi a chuva mais repentina que já presenciei. Às 3 e meia da tarde, parecia noite. Dá-lhe paciência. E fiquei vendo tv... finalmente consegui ler o jornal do dia... mandei alguns e-mails, respondi alguns e-mails... assisti pela primeira vez um capítulo inteiro de Viver a Vida, já suficiente para odiar Taís Araújo e perceber quanta gente ruim tem na televisão. Pelamor de Deus! Me bota lá, gente, me bota lá que eu faço melhor do que muitos dali!
Recebi o pré-convite para trabalhar em um torneio de tênis por 9 dias seguidos do final de outubro. Tive que aceitar, não é. Mas 9 dias, diretaço, é muita coisa. É 1/3 do antepenúltimo mês do ano, quando muita coisa pode acontecer. Mas para trocar o certo pelo duvidoso nessa época de vacas magras é preciso ter sangue frio. Sinto muito, mas eu ainda sou quente.
E só. Minha irmã sentiu pelo MSN que hoje eu não estava em um bom dia e me mandou ir dormir que o aburrimiento passa. Às vezes ter tempo de sobra para ler o jornal nem é tão bom assim...
"A paz, assim como a caridade, começa em casa.", é a frase do orkut. Para bom entendedor, meia palavra basta.
Minha semana será curta, já que terei de cuidar de uma futura recém-operada a partir de quinta-feira. Sem planos até lá. Ai, que tristeza.
Em homenagem à falta das fotos sãopaulinas, ao país de merda e ao meu dia idem, anexei esta foto. E depois a gente ainda tem que ser patriótico. Fala sério...

sábado, 26 de setembro de 2009

Última dia!

Os pés estão quase necrosados... mas o balanço foi positivo.
Hoje foi o terceiro e último dia de feira. Me arrumei tranquilamente... não chovia e fazia muito frio. Ô cidadezinha, viu!
Nunca havia trabalhado três dias assim seguidos. Ao contrário do que muitos pensam, não estou acostumada a isso, não. Não é brincadeira, meu amigo!
Hoje o movimento foi mais tranquilo e o stand estava mais vazio. Conversei bastante com os poucos restantes do "pessoal", demos risadas, contamos histórias, fofocamos, enfim. Ao ir embora, após umas boas taças de vinho, nos despedimos e já rolou até uma certa saudade. Fui elogiada pela postura e pelo trabalho e tive a sorte de conhecer pessoas muito bacanas. Até aquele mais fechado... que foi perguntar meu nome só hoje, se mostrou muito especial. Fui muito bem acolhida nesses três longos dias! Que bom!
O legal de eventos é isso, conhecer pessoas. Meu negativismo do primeiro dia foi apagado por dois bons dias que se seguiram... fui embora com alguns cartões a mais no bolso, 6 cervejas, uma flor, um caderno, uma caneta com laser e com um increase no networking e consequentemente na bagagem de vida. Quando me disseram que esperavam me ver na próxima ABRAFATI, sem querer desanimar, disse que se Deus quiser, infelizmente não estarei presente. Deus reserva coisas maiores para mim daqui dois anos! Pelo menos é o que no que eu tento acreditar...
Estou exausta... e ainda nem estudei a minha cena para o teste de amanhã... ainda sem planos concretos para o final de semana, vou dormir. Deve fazer agora uns 13 graus na capital...
Boa noite!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Segundo dia de feira

Hoje foi melhor!
Não choveu... cheguei 11h em ponto no Transamérica Expo Center com o cabelo intacto. O movimento foi maior e consequentemente o tempo passou mais rápido. O convívio no stand já virou uma certa amizade e posso até fofocar com a assessora de marketing que me contratou. Fui chamada para almoçar no buffet da exposição com alguns dos clientes, hoje e também amanhã, e estava uma delícia, ficando isso como parte de meu cachê trilíngue. Nos desdobramos para manter o nível de atendimento no stand, tivemos um curto-circuito e cheiro de queimado durante 40 minutos, demos algumas risadas, tomamos vinho na última hora de trabalho e conversamos bastante, em inglês, espanhol, português e italiano, e incrivelmente consigo entender 70% do que é dito. Também me chamaram para jantar em alguma provável incrível churrascaria, mas achei melhor recusar. E isso prova que conquistei a confiança e simpatia do pessoal. Por ser o primeiro ano da COIM na ABRAFATI, o movimento já supera as expectativas, e fico feliz em saber que fiz parte desse sucesso. E o frio voltou à capital. Para voltar para casa... peguei o ônibus errado e demorei 1h e meia para chegar. E os pés estão de molho na água quente com sal. Amanhã é o último dia!
Recebi de um amigo o convite de ir a uma festa na Museum. Tentei pensar na possibilidade de, mas... o corpo não aguentaria. Que sono!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"E quem disse que ia ser fácil, hein, Ste?"

Foi o que disse uma de minhas roommates após meu desabafo sobre meu cansaço.
Ontem fiz n coisinhas, o que me fez correr o dia todo. Correr para fazer almoço, correr no supermercado, correr para chegar em casa a tempo de receber o encanador, correr para tomar banho, correr para achar em algum shopping um chip para meu celular (achei no Higienópolis!), correr para chegar a tempo na aula. E com isso só fiz caca nas minhas cenas... eu não tava bem, não. Comprei a Folha de S. Paulo que está lá, até agora intacta sobre a mesa. Há dois dias não tenho tempo de pegá-la para ler. E nisso as notícias já estão velhas e eu ainda nem sei o que aconteceu. Isso me irrita.
E a mesma coisa hoje... coloquei meu despertador com antecedência, mas percalços de morar em uma casa com mais 3 mulheres e apenas um banheiro me fizeram, adivinhem o quê? Correr! E estava aqui eu, vestida de um terninho caro emprestado de minha mãe, cabelos escovados, maquilagem ok, pronta para seguir até o ponto de ônibus na 9 de Julho, cerca de 10 minutos a pé. E quando coloco o pé na rua, o que acontece? Chove! E venta! Ando 10 minutos nessas condições, a bolsa de couro já molhada, o papel com as informaçõs de qual ônibus pegar até o Transamérica molhado, os cabelos um "fuá". Pedi para que três ônibus parassem e eles simplesmente ignoraram meu pedido. É nessas horas que a gente tem que engolir seco, senão joga tudo para o ar. Não posso me dar ao luxo de jogar tudo para o ar. Ainda. Mas hoje deu vontade. Ah, deu! Ao descer do ônibus, mais chuva. Meu Deus, que primavera é esta que se inicia? E lá foram 10 reais do meu cachê que ainda nem veio em táxi. Não havia condições de caminhar até o Centro de Convenções. E corri à toa. Ai, esta mania de querer ser pontual... Cheguei 35 minutos antes do que devia! Mas, enfim. Sou a única recepcionista do stand da COIM - Brasil, fabricante de resinas para tintas, com sede na Itália. Foram 10 longas horas em pé, parada, sem nenhuma companheira para coxixar de vez em quando ou compartilhar as agruras de um salto. Me perguntaram as coisas mais esdrúxulas acerca de tintas e resinas em outras línguas! Aí falei inglês e espanhol o dia todo - e não fui contratada para isso, sendo meu salário de monolíngue. Ao indagar a pessoa responsável, ela disse que eu poderia parar de falar outras línguas então. Mas gente! Como assim?! Vem uma pessoa me perguntando algo em inglês e vou dizer o quê?! "Mim non falar portogues"?! Vou fingir uma ignorância que não tenho?! Ah, isso me irritou profundamente. Para almoço, ou era Café do Ponto ou um buffet a 34 reais. E lá foram mais 14 reais do meu suado cachê em um lanche mixuruca de salame no pãozinho ciabata. Bom... troquei alguns contatos para eventos, recebi alguns cartões, e quando já não aguentava mais... deu a badalada das 21h. E lá vou eu, no frio, procurar ônibus para voltar... exausta... e faminta, sabendo hoje foi apenas o primeiro de três dias e tentando inevitavelmente não pensar: "Eu tenho um bom diploma para isso?!".
E ah, vocês não sabem... sabe quando será a gravação do casamento cigano da novela?! Amanhã! Legal, né, bacana... estarei de fora daquilo que seria a oportunidade mais legalzinha na tv até agora. Imaginem minha felicidade...
Sábado faço um segundo teste, desta vez para personagem específico do Arouche by Night. Ainda nem li a cena... mas, sinal de que gostaram do meu teste de vt.
Hoje foi aniversário de outra roommate e ao chegar em casa, me deparei com os finalmentes do seu jantar surpresa e com alguns de nossos queridos amigos... comi... bebi um pouco de vinho... tomei banho... escaldei meus pés - pela primera vez na vida - e agora estou aqui, lutando contra o sono e o desânimo para o dia seguinte.
Deus está guardando algo muito grande para mim, só pode ser isso!
Aqui não tem nada fácil, meu amigo. Nada.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Guarujá!

O despertador tocou cedo...
E às 8:15h eu estava no flat dos atores do SBT. A van saiu às 9h para o Guarujá. Fui na van dos atores, ouvindo atentamente aos comentários e às histórias de cada um, como da atriz que, contracenando com Paulo Autran no teatro, atrasou sua entrada porque escovava seus cabelos por pura vaidade. Eu também poderia palpitar no assunto, contanto sobre o guarda-chuva do Porca Miséria que não começou em cena na última quinta-feira ou quando meu brinco caiu durante meu monólogo irritadíssimo no E Agora, Mãe? e xinguei o maldito em cena, dizendo "Que droga de brinco!" e continuei minha fala. Mas, me coloquei no meu lugar. Eu era a única não do elenco ali dentro - fora as mães de dois atores mirns - e poderia ser massacrada ou simplesmente ignorada. Apenas ri e fiz perguntas a quem estava afim de respondê-las.
Pegamos aquela chuva caprichada na serra! E as dúvidas a respeito das gravações já pairavam no ar. "Mas eles sempre dão um jeito", disse uma das mocinhas da novela. Chegamos em Perequê. Friozinho... vento... conheci a "minha família": a noiva, dois irmãos, papai e mamãe... reencontrei todo o pessoal da produção que já conheço de outrora: o diretor, o contra-regra meu amiguinho, o assistente de direção..., que perguntaram o que eu estava fazendo ali, já que "Você não é da lanchonete?". Pois é, me mandaram para cá... E muita espera! Fizemos a prova de nossas roupas ciganas chiquérrimas... e a chuva não parava de cair. Mudança de planos: o casamento não seria mais na areia e sim dentro do restaurante. E nisso pediram que todos tirassem seus figurinos e fôssemos almoçar. Nossa família cigana foi a última - de uma população de figurantes locais, produção e elenco - a sentar-se à mesa. Mas tivemos um banquete na beira da praia, com camarão, lula, marisco e peixe empanados, arroz, pirão, fritas, salada... "teve bão". E nisso não éramos simples figurantes. Não! Se tratava de uma participação na novela. Sem fala, mas com um cachê diferenciado e papéis definidos. Depois do almoço... de mais um pouco de espera... colocamos nossos figurinos com tecidos e mais tecidos, muitas rendas, babados, coloridos e muito ouro, preenchemos a ficha de autorização do uso de imagem e alguns "fãs" locais pediram para tirar foto comigo, e lógico que tirei, com o maior sorriso no rosto. "Você é atriz?", perguntou uma local. "Ai, desculpa, mas é que não assisto a novela..." e eu respondi que se acalmasse, que aquilo se tratava apenas de uma participação. Me senti importante. Não era mais uma simples figurante. Eu era a irmã da noiva. Isso já é alguma coisa!
Quando já estava sentada na cadeira recebendo o corretivo nas olheiras, "Capricha no olho dela, bem preto" e ter recebido o elogio de que tenho um olho muito com para ser maquilado, lá pelas 15h, Menezes - o diretor -, passa avisando para parar tudo que o casamento havia sido cancelado. Todos incrédulos. É, eles não deram jeito... E era hora de desmontar acampamento. A chuva não parava e seria impossível gravar alguma coisa. E lá fomos nós... tirar novamente o figurino... e as atrizes tiraram suas maquilagens, desmancharam seus cabelos, e mais espera e muito vento para aguardar o ônibus que nos traria de volta para São Paulo. Cheguei em casa 21:30h com meu cachezinho sem ter feito nada! Eita lelê. Agora é aguardar o bom tempo e o chamado da agência novamente...
Mas foi interessante. Já foi bem mais interessante!
Amanhã não tenho hora para acordar... e a primeira coisa do dia a ser feita: celular novo. Imagino que já tenha perdido algumas ligações...
Boa semana! Beijo, me liga! Mas liga mesmo, viu!

sábado, 19 de setembro de 2009

Muito, muito mas muito brava!

Hoje fui ao cinema à tarde para assistir Tempos de Paz. Todo ator deveria assistir! Mas não estou no clima para falar de filme agora. Antes de começar a sessão, fui educadamente desligar meus celulares (o Sumsung e o antigo). E dei falta do Sumsung. E reparei que ele não havia tocado nenhuma vez ao longo do dia. Cheguei em casa, revirei a bolsa, e nada. Liguei e quem atende? "Fernando". "Fernando, este celular é seu?". E o hijo de puta ainda diz que sim. E desligou o celular. Aí liguei na Oi e o número está agora bloqueado. Que raiva! Muita raiva! E começo a pensar em como o ser humano é pobre. Em como existem espíritos de porco que precisam roubar um celular para ser feliz! Em como esse país é miserável! Em como esse cara deveria arder no mármore do inferno! E então comecei a relembrar meus passos... para descobrir onde nesta cidade vi meu lindo celular pela última vez. Foi em um bar na Camilo de Matos, Brooklin, onde estive ontem à noite com o pessoal do TPC após assistirmos Bonitinha mas Ordinária como fechamento do festival. E aí já dá para se ter uma noção do tipo de pessoas que frequenta o lugar... em alguma vez que levantei para ir ao banheiro, o salafrário deve ter feito uma manobra radical, sem que todo o resto da mesa percebesse, e roubou um celular chinês de uma bolsa que estava pendurada na cadeira. Com todos os meus preciosos contatos. E agora me recordo que um garçom passou ao meu lado e avisou: "Cuidado com a bolsa porque está cheio de ladrõezinhos por aí!". Ei beleza! E lá vou eu desembolsar uma boa grana para comprar um novo chip e um novo aparelho. É para chorar... e você acha que já não chorei, né?! Na situação em que me encontro, perder dinheiro é tudo o que não preciso. Bom... pelo menos o número se recupera...
Segunda-feira vou para o Guarujá, pois recebi o convite de "uma participação exclusiva na Véu de Noiva, mas é figuração", disse a moça da agência. Haverá um casamento cigano na praia... e fui selecionada para ser a irmã da noiva. E isso eu conto para vocês depois. Tô apostando que será um trabalho legal e não mais uma simples figuração na novela - que prometi que não mais faria. Só o tempo dirá.
E não poderei fazer o seriado Garotas que Dizem Ni... as gravações já estavam agendadas e perderei a oportunidade! Nesse mundo de escolhas... espero que tenha feito a mais sã.
E assim me despeço hoje. Extremamente brava. E com certeza uns 220 reais mais pobre. Maldito ladrão! Porca Miséria!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E está tudo bem!

A maré subiu!
Hoje apresentamos o Porca Miséria. O teatro estava cheio, minha família novamente presente, vários antigos amigos do teatro, novos amigos de teatro, pessoas desconhecidas... Esperava algumas pessoas que não foram, mas a vida é assim. Aí, quando eu estiver na Globo, todo mundo vai aplaudir de pé. Mas quando é para se deslocarem até um teatro... hum, aí complica. É assim que funciona. Só se é "atriz" quando se está na novela.
Após um certo stress pré-palco acerca dos objetos cênicos, já que o cenário dessa peça é praticamente um museu e sempre somem com algum elemento no TPC, deu tudo certo. Erros, sim, alguns. Alguns segundos de silêncio devido a erro de texto, sim, também alguns. Mas na maioria das vezes a plateia nem percebe e mesmo assim, fazemos milagre ao apresentar uma peça fazendo todo mundo rir e se emocionar durante quase duas horas, com apenas três horas de ensaio. Nosso grupo é formidável... Consegui retomar a "largura" de Miquelina Buongermino, e lá estava eu, chikérrima com os bobs perfeitamente colocados por minha mãe. Incrível, mas minha mãe é a única pessoa a fazer meu cabelo de modo im-pe-cá-vel.
Eu adoro o Teatro Municipal daqui. A acústica é fantástica... é aconchegante... e foi minha segunda casa no festival do ano passado. Saudades da correria de três peças e seis apresentações em menos de uma semana... Sei que já falei, mas eu adoro o palco. Adoro o frio que percorre a espinha momentos antes do último sinal. Adoro os desafios que tem de ser resolvidos em questão de segundos, como por exemplo um guarda-chuva essencial que não começa em cena, ou então um telefone que não toca, ou um tiro que nunca acompanha o movimento da mão e da arma. O teatro é mágico e hoje me senti insegura por não ter uma câmera me protegendo. É ali, é aquele momento, você com seu companheiro de cena, você com o público, é você com você mesmo, e não existe chance de "kill". É o "aqui e agora". Existe arte maior?!
Lembram-se do teste que fiz sábado passado para o seriado Garotas que Dizem Ni? Pois é. Passei! Eu fui a Lana escolhida. Mas... como nada são flores... as datas de gravações batem com a Fórmula 1. Não sei o que fazer... e se há o que fazer. E aí fico naquela velha gangorra: o dinheiro ou a paixão? Os dois são trabalhos, mas um é dinheiro e o outro profissão. Droga... mas fico feliz que passei no teste. Se der certo, vai ser um seriado bem legal... Tem que dar certo, tem que dar certo!
Vou dormir, pois o dia não foi moleza. E amanhã tenho consultas marcadas a partir das 10h.
Suba, maré, suba! A minha vida é o único lugar que você pode inundar...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fórmula 1

Sim, deu certo trabalho da Fórmula 1! Assim, já previ que meu mês de outubro será o mês mais rico até agora, já que também tenho os 6 dias do Salão das 2 Rodas e uma outra recepção para evento do HSBC.
Hoje quase morri de ódio... me ofereceram ser mestre de cerimônias em uma apresentação de um novo programa de MBA, na Paulista, quinta-feira que vem, duração de no máximo 1h. E seria meu maior cachê até então! Mas aí... como alguém lá de cima gosta que eu viva fortes emoções... lembrei-me vagamente que já tenho evento fechado para quarta, quinta e sexta, quando, em 3 dias, ganharei menos da metade do que ganharia com 1h desse gratificante trabalho. O compromisso e o profissionalismo me fizeram recusar. Dose, hein?!
Também me ligaram da Totem sobre teste amanhã para foto da Gafisa. É... com o pequeno detalhe que tenho peça aqui em Ribeirão amanhã. Também agradeci. Mas bom, pelo menos, o telefone está tocando, né, Madrinha?!
Tive ensaio do Porca Miséria. E a preocupação com minha voz só aumentou. Dá-lhe gargarejo com conhaque, limão e sal!
Confesso que estou com medinho de amanhã... como estou desligada do teatro desde julho, esfriei na frente das câmeras. Mas vai ser gostoso demais! Passarei a tarde estudando, até que minha mãe chegue em casa para enrolar os famosos bobs nos cabelos de Miquelina Buongermino.
Minha família toda vai, pela terceira vez, conferir as falcatruas da italianada.
Espero que dê tudo certo!
Eu amo essa vida!
Tá vendo?! É só me darem oportunidade que o céu volta a ficar azul. Falando em céu azul, que calor nessa cidade... acho que já estou me acostumando ao climinha ameno da capital...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Em alta!

Ah não! Aconteceu de novo! Perdi hora! Isso nunca acontece comigo, mas foi a segunda vez em um mês. Mas hoje a culpa não foi da balada... É que não programei direito o celular, que deveria ter tocado às 8:03h (detalhe para o 3). Estava eu aqui, quentinha na minha cama, já ouvindo as meninas conversarem e pensei: "Puxa, elas levantaram cedo..." e nada do meu despertador. Continuei dormindo... e quando achei realmente estranho a falação do lado de fora da porta do meu quarto, olhei no relógio e eram 9:45h. Voei da cama, desabafei rapidamente com as meninas, quase chorei já pensando na oportunidade que havia me escapado das mãos e liguei para a agência, pedindo desculpas e perguntando se poderia chegar mais tarde. Mas... eu deveria ir me acostumando... esse mundo não é nada pontual... me disseram que o cliente estaria por lá até às 11h. Em milagrosos 20 minutos, arrumei minha cama (sou maníaca, mesmo atrasada arrumo a cama!) e fiz minha maquilagem e dei um tapa na peruca. Nem tomei café, apenas joguei uma barrinha de cereal na bolsa e tive a brilhante ideia de pegar um táxi até Pinheiros. Aliás, gastar 20 reais é investimento para um evento que se Deus quiser me renderá 32 vezes mais. Cheguei às 11h e adivinhe só?! Esperei até meio-dia! No meio de tantas meninas - hoje assumo que não tão lindas assim... -, entrei na sala para seleção. Pediram que eu falasse sobre minha experiência em inglês. Depois falar o mesmo em espanhol. Esclareci que meu espanhol anda enferrujado, mas o inglês, just perfect! Sei que perdi pontos por ser um ou dois centímetros abaixo do que eles procuram, mas sei que ganhei por ser trilíngue, coisa rara entre meninas que trabalham com eventos. E agora é esperar a resposta, que será dada até quinta-feira. Torce aí!
Saindo de lá, adiei a visita à Daphne para semana que vem, aproveitei as proximidades e fui até o outlet da Adidas comprar uns tops de ginástica, lembrando que tenho 40% de desconto sobre qualquer peça, já que tenho minhas influências na marca no estado de São Paulo... almocei também por lá... e peguei um ônibus diretamente para o teste de Arouche By Night (www.arouchebynight.com.br), chegando exatamente às 14h no Largo Santa Cecília. E agora posso esclarecer algumas coisas sobre o seriado.... É um seriado gay, que mostrará a realidade da noite no Arouche, a ser exibido em canal aberto. Não sei exatamente em qual papel me encaixo, mas já despertei o horror de minha mãe, que clamou para que eu não interpretasse uma lésbica. Deixei bem claro por lá que sou mulher e que sou hétero. E lógico, esperei até às 18h para fazer meu monólogo. Eêêê legal. Mas encontrei amiguinhos de gravações anteriores, já troquei contatos, recebi elogios dos gays da parada, e, sempre válido. Engraçado que quando já estava para entrar na quente salinha do vt, recebi uma ligação de que fui pré-aprovada para um outro seriado - também gay - que provavelmente será vendido para HBO e veinculado em 2010. Mas nesse, a certeza de que eu faria uma lésbica. Na realidade, uma bissexual casada que trai o marido com Carol. Mas, isso é papo para dezembro... enquanto isso discussões são levantadas e botamos a cabeça para funcionar.
E de lá, fiquei direito para minha aulinha de tv. Fiz cenas bacanas hoje, gostei, mas... fui chamada de lado pelo Fernando e recebi broncas sobre o meu sotaque. Só sobre o meu sotaque. Mas p* que p*, achei que já tivesse resolvido esse engodo! Na realidade, sim, confesso que às vezes escapam uns porrrta, porrrteira, porrrtão... Melhorei, eu acho. Pelo menos achava... mas, not good enough. Droga! Fonoaudióloga?
E agora estou aqui... cansadérrima... mas feliz por ter tido um dia agitado. Fiquei de salto e maquilagem o dia todo... e as olheiras estão do tamanho do mundo.
Amanhã cedinho embarco para a Califórnia. Brasileira. E será um batidão de ensaio, peça, otorrino, oftalmo, angiologista, manicure e dentista. Eita lelê.
A-do-ro movimentação!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

3 marolinhas

Logo após eu escrever minha última deprê postagem, recebi três notícias para minha terça-feira.
Primeiro, uma agência de eventos (WTF Eventos) para a qual eu havia acabado de mandar material me ligou, chamando para seleção amanhã às 10h para a Fórmula 1 do meio de outubro. Se entusiasmaram que sou trilíngue. Ponto para mim! Seria uma ótima! Além de ser um evento bacanérrimo, não preciso nem falar, o cachê, uh la la... Vamos torcer!
Segundo, que uma agência grande de atores e modelos, a Daphne Models, me chamou para uma "visita" amanhã, às 11h. Irei.
Terceiro... que tenho um teste de vt à tarde, para um seriado chamado Arouche By Night. Confesso que não tenho idéia do que se trata nem de quem produz, mas vou lá dar uma conferida. Não custa tentar!
Pronto! A terça-feira que estava em baixa acabou de receber três marolinhas. Menos mal.
As fotos do catálogo da Claudia Blanco saíram no site da loja (www.claudiablanco.com.br). Tudo bem que a outra modelo foi eleita a principal, mas... para primeiro catálago tá bom, né!?
Não gostei de ver o Federer perder o US Open. Jogo incrível, você viu?!
Hora de dormir!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Deprê

Nossa Senhora...
Sabe o que é ir dormir domingo sem saber o que fazer no dia seguinte? Sem saber o que fazer na também na terça-feira que se segue?
Ontem, pela primeira vez, fui ao Reserva Cultural assistir ao Uma Prova de Amor. Nossa... chorei que nem uma criança, filme lindo, vale a pena conferir! E fui lá para liberar as lágrimas mesmo, já que no trailer já senti um nó na garganta... depois, vi televisão até esgotar todos os canais... e o sono não vinha. Fui deitar pois já se aproximava das 3 horas da manhã. Rolei na cama, pensando, tentando não pensar, contando carneirinhos, multiplicando os carneiros, efetuando log do rebanho, enfim. Não sei que horas consegui dormir pesado. Mas demorou.
Acordei com a faxineira, que finalmente veio deixar a casa das 4 mulheres o brinco que merecemos. Sem planos, voltei a dormir. Acordei. Fui tirar o dinheiro. Vi que minha conta está negativo... e sem inspiração fiz um macarrão. Segunda-feira não é dia de macarrão, eu sei...
E estava até agora tentando achar testes, mandar fotos, procurando oportunidades, pesquisando um novo fotógrafo, embalada na trilha sonora de Adele. Deprê ou não?!
Falei para minha irmã de minhas atuais e condições e ela propôs: "Vem pra casa então ué!". Mas tenho aula amanhã... senão já teria voado para lá.
Mas quarta cedinho já pego a estrada, tendo ensaio já marcado para às 19h. Pelo menos tem o Porca Miséria para me salvar dessa porca miséria.
Ai ai ai...

domingo, 13 de setembro de 2009

Sabadão!

Sabadão ensolarado na capital!
Ontem recebi um amigo de infância em casa, que veio a São Paulo para uma dinâmica de trainee. Ai! Dá até arrepio de lembrar do meu desespero ano passado, quando estava prestes a receber meu diploma e o futuro ainda era uma interrogação (não que ainda não seja...). E assim como muitos universitários que estão arrancando os cabelos quando se aproxima a formatura, segui o fluxo e também me inscrevi em alguns processos, apenas por desencargo e jamais com o sonho de ser uma trainee. Uma chatice. E as dinâmicas? Quando se tem que aguentar pessoas que querem se mostrar mais eficazes do que realmente são e onde o segredo é vender bem o peixe, mesmo que seja lambari ou pacu? Preguiça. E os papos?! Que não mudam jamais?! Só se fala sobre o quê?! Processos de trainee! Galera, cadê a criatividade? Pô, vamos dar uma variada... dá para falar de música... balada... sobre a virada do tempo... sobre os tornados no Sul do Brasil... sobre sei lá, tudo menos processo de trainee. E existem os bitolados, aqueles que tem um currículo enorme, experiência aqui, estágio lá, projeto acolá e se inscreveram em 50 processos, mas são chatos. Carisma zero, não são nada interessantes, falam, falam, falam e extrapolam os 3 minutos de apresentação pessoal estipulados pelo pessoal do RH que mais parecem uma eternidade. Preguiça também. E os entre-olhares dos concorrentes? Eu me lembro de minha primeira dinâmica, em Campinas, para International Paper. Cheguei tranquila, despretenciosa, e já soltei um: "Nossa gente, que seriedade." Parecia fila para exame de sangue ou aquelas filas de clínicas de aborto que vemos nos filmes. Todo mundo com cara de que vai para o abate. Nessas horas o melhor remédio é: relaxar e ser você mesmo. E sinto muito... forçar não adianta, tentar ser simpático não cola. Ou você é ou não é. Vai do perfil de cada um. E não invente firulas, meu amigo, pois você ficará anos naquela mesma empresa, e você é isso aí. Ou a empresa te quer ou não te quer. Ponto. E a cada ano os processos se aprimoram, dificultando a vida dos pobres coitados dos futuros e dos já recém-formados, como se ela já não estivesse difícil... Agora a moda é inovar. Algumas empresas não se identificam e criam um mistério para os interessados. Uma agora pediu aos candidatos a criação de um blog. Outra um vídeo criativo que mostrasse a "marca" do estudante no mundo. Mas... boa sorte a todos os wanna be! Um dia a gente chega lá.
Hoje tive um teste para um trabalho de conclusão de curso de um pessoal da UniSul: um seriado baseado no blog de sucesso "Garotas que Dizem Ni". Mas ah, acho que não fui bem, não soube flertar com a câmera, não me concentrei antes da cena, enfim. Se passar, vai ser sorte. Ou perfil. Nessa vida agora tudo é perfil.
Cheguei e fui ao shopping comprar coisas básicas que jamais podem faltar no armário de uma mulher: meia calça preta, meia calça marrom e um sutien nadador. E também uma coisa que jamais falta no meu armário: meu velho e característico perfume. Uso o mesmo há anos! Algumas pessoas já tentaram copiar, mas é coisa de pele, gente, não adianta. O cheiro é meu, foi feito para mim. Sinto muito. É problema de perfil. E este, só eu tenho.
Aí passei a tarde e a noite com uma linda amiga também de infância que faz pós aqui na capital. Foram horas de chopp, brusquettta, risadas, confissões, lembranças e atualizações, finalizadas com um miserável petit gateau do Frans Café. Fiquei até rouca do tanto que falei. Para um sábado que estava sem grandes planos, foi um sabadão!
Falando em rouca... tô achando que estou com problemas vocais. Sempre tive uma voz potente. Não tinha dores de garganta nem rouquidão, só após Carnabeirão, Porto Seguro ou coisa assim. Mas nestes últimos tempos, acordo todos os dias com voz de traveco. Bebo muita água, mas não adianta. Estou com medo até da minha projeção no Teatro Municipal semana que vem. Não sei se é a cidade, a poluição, porque uso muito a garganta ou psicológico. Também estou sempre com nariz escorrendo. E isso me irrita pacas! Nunca havia comprado Benegripe ou vitamina C, que agora são constantes na minha gavetinha do criado mudo.
Eita cidadezinha, viu. Ferra bolso, ferra coração, ferra pulmão, ferra garganta...
Confesso que a presença de meus amigos esse final de semana me ajudou a superar um desânimo crônico. Recebi ontem o feed back de um agente de que minhas fotos não estão boas, que preciso de algo mais bacana, que não fui bem aproveitada pelo fotógrafo e que posso render muito mais. E que temos que tomar cuidado para "não queimarmos cartucho". Agora já nem confio mais no DVD Book. Não sei o que fazer. Depois da ligação tive vontade de chorar, mas meu amigo estava em casa e estávamos de saída para nosso rodízio de japa e acabei me distraindo. Talvez eu tenha que enfiar a mão no bolso e fazer tudo profissional. É bem provável que assim faça. Porque neste quisito, só o perfil não basta. Imagem é tudo, seja a minha, do material e de minha confiança, que não anda lá essas coisas...
É tudo muito complicado. E dá preguiça. E só falta eu também não passar neste teste... vai ser uma beleza para a auto-estima. Ah, vai...
E sem hora para acordar amanhã... me voy! Hasta la vista, baby!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

September 11th

Ainda me lembro como se fosse hoje. Era terça-feira e estava no primeiro colegial, assistindo à aula de Biologia, em tensão pré-prova, já que toda quarta-feira éramos avaliados no Liceu Albert Sabin. Foi quando nosso exaltado professor de História entrou na sala declarando que era o início da III Guerra Mundial. Os dados eram desconexos, primeiramente disseram que uma bomba atingira o Empire State, depois que mais de 10 mil pessoas haviam morrido no desastre. E não foi bem assim... A escola já se encontrava em um clima inquieto. E ao chegar em casa, não conseguia sair de frente da televisão. Não consegui me concentrar nos estudos - que eram sempre de véspera. A televisão era muito mais atrativa do que os pesados livros de química e biologia... Simplesmente não desgrudava o olho daquilo que mais parecia uma super produção hollywoodiana, desacreditada e confesso que com um frio na barriga de temor e animação. Animação pelo inusitado, pelo trágico e surreal espetáculo maravilhosamente arquitetado pela Al Qaeda, e que certamente atingiu patamares além do por eles esperado. Era o império americano dando mostras de sua vulnerabilidade. Era o início da Guerra contra o Terror e da busca implacável ao lendário Obama Bin Laden. Não, não. Osama. Era o início do fim da Era Bush. Era o início de uma nova psicose americana da já velha moldura "polícia e ladrão". E lá vamos nós aguentar, mais uma vez, a homenagem aos mortos, e assistir, embora incansavelmente, as cenas do dia mais pop que o homem conhece. Hoje é o já imortalizado nas páginas da história, 11 de setembro.

Redação para inscrição em programa de jornalismo do Grupo Abril (Ps: detalhe para a foto de profissional visionária)

Dizem que a vida é feita de escolhas. E na realidade, não só dizem como constatamos diariamente que sim, a vida é feita de escolhas! Pois bem. Hoje corro atrás das escolhas que me farão uma profissional completa e uma pessoa realizada. Cresci uma apaixonada pela comunicação: poesia, redação, livros, filmes, teatro, telejornais, revistas, televisão, palestras... Eu já enxergava o poder de sedução da palavra desde cedo... Na sétima e na oitava série, consecutivamente, ganhei o Concurso de Análise Crítica do Colégio Marista de Ribeirão Preto, resultado já esperado pelos professores e alunos que tantas vezes me viram erguer o braço para ler o que havia escrito ou apresentar seja lá o que fosse...
Findava-se o Ensino Médio e chegava a fatídica escolha do vestibular. Um simples "X" determinaria meu futuro, e um frio percorreu minha espinha com a velha dúvida do "E agora?". Optei pela orientação vocacional e lá se foram 10 sessões e um bom dinheiro para a psicóloga que me deu o resultado final: Relações Internacionais como primeira opção, Jornalismo como segunda, e Artes Cênicas em terceiro. Confesso que somente a primeira opção fora uma surpresa, já que não sabia até então exatamente do que se tratavam essas tais de Relações Internacionais... Finalmente, ao fazer o meu "X", pensei que pudesse seguir posteriormente a carreira de jornalista mesmo sem ter o diploma após me formar em Relações Internacionais, fazendo teatro como hobby. E assim aconteceu! Cinco anos se passaram na UNESP-Franca, peguei o meu suado diploma e me mudei para São Paulo para poder, então, dar vasão àquilo que sabia que havia nascido comigo: a força da comunicação. O jornalismo tem a múltipla função de informar o mundo sobre o mundo. E o pluralismo de linguagens, de públicos, de fatos e realidades faz desta profissão a combinação perfeita daquilo que sou: uma atriz recém-formada em Relações Internacionais, no auge de seus ainda 23 anos já bem vividos, com ganas de aprender mais e atuar com arte da palavra. Aprender é um dever e saber informar é uma dádiva. Assim, me candidato para o Curso Abril de Jornalismo 2010. E tenho que lhe dizer: ai como é bom saber que se está finalmente fazendo a escolha certa!

Stella Menegucci Nogueira de Freitas é a caçula de uma linda família de quatro irmãos de Ribeirão Preto; alimenta diariamente um blog voltado ao início de sua carreira na Selva de Pedra; tem artigo publicado em jornal e uma autobiografia escrita aos 15 anos; tem experiência internacional no Canadá, Uruguai e Argentina; trabalhou como apresentadora e repórter de um programa de esportes; já atuou em 5 peças teatrais, 2 curta metragens e um longa e em eventos como mestre de cerimônias. Stella acredita que as previsões da psicóloga de seis anos atrás ainda são possíveis: a complexidade das relações internacionais juntamente com a habilidade e sensiblidade teatral resultarão em uma incrível carreira jornalística... Stella é uma apaixonada pela vida, convicta de que a palavra, falada ou escrita, é definitivamente o seu nicho.

Baixa produção

Nenhum artista quer desagradar seus fãs. E nenhum escritor quer desagradar seus leitores. Mas sinto que tenho feito os dois. O primeiro, porque está difícil me darem oportunidade para atuar e assim, congregar mais fãs a esse meu círculo já enorme de admiradores. O segundo, porque tenho deixado a desejar aos meus seguidores. Desculpa, gente. Desculpa. Não escrevo há alguns dias, eu sei, mas vou atualizar tudo o que se passou desde sexta. E também tudo o que não se passou...
Ficou curioso para saber sobre o programa piloto do Justos? Nossa, engraçado, eu também... Cheguei ao estúdio ao meio-dia, como combinado. E lá estava aquele monnnnte de figurante. "Oh, Jesus", pensei... Nisso encontrei um amigo de gravação e ficamos confabulando até que finalmente nos chamassem para entrar. Até então não sabia o que faria, já que meu cachê era diferente de toda a população figurante... quando fui esclarecida pelo cara da produção: o programa é o "1 contra 100" (no esquema de alternativas para testar os conhecimentos gerais, à la Show do Milhão), e estávamos lá para fazer um ensaio para o programa piloto! E eu seria essa "1", que ficaria cara a cara com Justos no intuito de eliminar a platéia dos 100, que também jogam. Nossa... medo, né! E por isso entendi quando a agência me ligou dizendo que precisavam de alguém "diferenciado" e que haviam pensado em mim. Aí, as pessoas vinham e me perguntavam se eu estava nervosa... e sim, eu estava, lógico, com medo de ser demitida pelo Justos e de me frustrar com meus conhecimentos gerais que de repente nem seriam tão gerais assim... Perguntavam se eu havia me inscrito no site para participar do programa... e outros absurdos do tipo... Mas até aí, eu estava animada, já que finalmente eu não seria mais uma figurante. Eu não era parte dos cem. Eu era "uma"! Bom, como tudo que vai bem termina mal, minha alegria durou pouco. Ficamos sabendo que o apresentador havia trazido seus próprios participantes! Yeah! Legal. Fui rebaixada para uma das cem... ah, não, né... mas, enfim, o cachê continuaria o mesmo e às 18h eu me mandaria, pois iria para Ribeirão a fim de chegar a tempo para cortar o bolo de aniversário da minha irmã, assim como o combinado com a agência. Aí... os cem, confinados, esperando, esperando, recebemos um kit lanche (uma tristeza por sinal!), esperando, esperando... fofocando, falando mal, passamos pela fila de maquilagem (disseram que a minha estava perfeita e dei meia-volta)... e quando se aproximava das seis horas... e nada de Justos, e nada de programa começar, fui liberada. No que subia as escadas com meu magro cachê no bolso, cruzo com "O Cara" e sua corja. E estou curiosa até agora, tanto quanto você! Nem sei o que se passou... mas certamente a galera ficou lá horas e horas para ganhar míseros 20 reais na platéia. No way!
Aí, eu, correndo, na esperança de pegar um ônibus que chegasse mais cedo do que minha carona que sairia às 21h, fui para casa, peguei minha mala e segui para a rodoviária. Metrô lotado! Imagine, você... sexta-feira... horário do rush, véspera de feriado prolongado. E só uma idiota como eu para achar que haveria alguma poltrona em algum Cometão ou Rápido Ribeirão... "Só às 21h", respondeu a moça do guichê. E nisso eu já estava p* da vida, naquela rodoviária que mais parecia alto mar com tormenta de pessoas... Então, com o rabinho entre as pernas... voltei para casa para esperar minha carona, que me buscou realmente às 21h. Cheguei em Ribeirão quase uma da manhã... o jantar de aniversário de 27 anos da minha irmã já tinha acabado... Requentei o delicioso camarão, bebi o resto de vinho que carinhosamente haviam deixado para mim, detonei dois pedaços de bolo e lá começava mais um delicioso feriado de obesidades, encontros, saídas, e lágrimas de mais um adeus.
Cheguei em São Paulo na segunda-feira, meia-noite e meia, depois de uma carona providencial com meu tio, 2kg mais gorda! E começaria então meu processo de desintoxicação pós-feridão! Hoje por exemplo... comi manga, morango, banana e maçã. Tô light.
E aí, são nesses lindos momentos que te ligam e chamam para um trabalho onde boa forma é essencial... ontem de manhã uma nova agência me ligou para um teste para propaganda de remédio para micose (eca!, mas ok, né...) onde eu estaria de jeans e sutien. Meu Deus, com que condição eu poderia me apresentar de sutien em um casting estando 2kg mais gorda do que já estava além de inchada de período pré-menstrual? É... tive que recusar...
Até que enfim meu DVD Book ficou pronto! Bonitinho! Bem editado depois de uma madrugada de terça-feira de trabalho e revisão que acabou às 9h da manhã de quarta-feira! Fui dormir às 10h da manhã, e totalmente zuada, não consegui descansar e já fui chamada para figuração na quarta-feira na propaganda da Oi, que começaria às 18:30h com prováveis 12 horas de duração. Ou seja, foram duas madrugadas seguidas sem dormir. Mas válidas. Muito válidas. Essa propaganda - da Oi Velox (a nova internet ultra rápida da Oi) - foi gravada no Memorial da América Latina, regada a muita comida, bebida, boa maquilagem, cadeiras... e um gordinho cachê que paga minha última parcela do seguro-fiança do apartamento. Fui dormir ontem às 4 da manhã, impossibilitada de ir à Mokai com o pessoal... E novamente, invejei os atores - o principal e o coadjuvante... ser figurante é muito frustrante. Muito.
E hoje, considerando ser ainda quinta-feira, foi um dia de amenidades... cadastros... e-mails... academia... supermercado...
Uma hora atrás fiz meu cadastro para um programa de novos talentos do Grupo Abril. Não desisti do jornalismo. Vou postar daqui a pouco a redação que escrevi na inscrição.
Ufa!
Acho que é isso. Atualizei o blog. Desculpem, leitores! Sei que já fui mais produtiva...
Sei também que já está tarde, mas ainda vou assistir Descolados, já que infelizmente, não tenho trabalho amanhã... a maré está baixa... muito baixa...
Boa sexta-feira!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

I´m a bitch (Meredith Brooks)

http://www.youtube.com/watch?v=ISG9tLTSj_Q
I hate the world today
You’re so good to me, I know
But I can change
Tried to tell you
But you look at me like maybe I’m an angel underneath
In a sentence sweet
Yesterday I cried
Most have been to see the softer side
I can understand how you’d be so confused
I don’t envie you
I’m a little bit of everything
All roled into one
I’m a bitch
I’m a lover
I’m a child
I’m a mother
I’m a sinner
I’m a sant
I do not feel ashamed
I’m your hell
I’m your dream
I’m nothin’ in between
You know, you wouldn’t want it any other way
So take me as I am
This may meen, you’ll have to be a stronger man
Jused to shooter, when I start to make you nervous
And I’m going to extreem’s
Tomorrow I will change and today won’t meen a thing
I’m a bitch
I’m a lover
I’m a child
I’m a mother
I’m a sinner
I’m a sant
I do not feel ashamed
I’m your hell
I’m your dream
I’m nothin’ in between
You know, you wouldn’t want it any other way
Just when you think
You got me
Figger out the seasons all ready changin’
I think it’s cool, you do what you do
And don’t try to sing this
I’m a bitch
I’m a lover
I’m a child
I’m a mother
I’m a sinner
I’m a sant
I do not feel ashamed
I’m your hell
I’m your dream
I’m nothin’ in between
You know, you wouldn’t want it any other way
I’m a bitch,
I’m tease
I'm a goddess on my knees
When you're hurt
When you suffer
I'm your angel undercover
I've been numb
I'm revived
Can't say I'm not alive
You know I wouldn't want it ANY other way...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Drops Of Jupiter (Train)

http://www.youtube.com/watch?v=4xXQFnIEf_Q&feature=fvst
Now that she´s back in the atmosphere
With drops of jupiter in her hair, hey, hey
She acts like summer and walks like rain
Reminds me that there´s time to change, hey, hey
Since the return from her stay on the moon
She listens like spring and she talks like june, hey, hey
Tell me did you sail across the sun
Did you make it to the milky way to see the lights all faded
And that heaven is overrated
Tell me, did you fall for a shooting star
One without a permanent scar
And did you miss me while you were looking at yourself out there
Now that she´s back from that soul vacation
Tracing her way through the constellation, hey, hey
She checks out mozart while she does tae-bo
Reminds me that there´s time to grow, hey, hey
Now that she´s back in the atmosphere
I´m afraid that she might think of me as plain ol jane
Told a story about a man who is too afraid to fly so he never did land
Tell me did the wind sweep you off your feet
Did you finally get the chance to dance along the light of day
And head back to the milky way
And tell me, did venus blow your mind
Was it everything you wanted to find
And did you miss me while you were looking for yourself out there
Can you imagine no love, pride, deep-fried chicken
Your best friend always sticking up for you even when I know you´re wrong
Can you imagine no first dance, freeze dried romance five-hour phone conversation
The best soy latte that you ever had . . . and me . . .

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Que dia estranho!

Hoje tive um dia estranhíssimo.
Como ontem fui para a Mokai, cheguei às 6h e hoje não tinha compromisso, acordei às 13:15h. A deprimência já começou por aí. Estava calor... parecia aqueles sábados quando minha mãe tinha um almoço na casa de alguém e eu sobrava em casa, sem nada na geladeira, sem o que fazer, perdida na vida. Hoje foi assim. Fiz um almocinho bem simples, simples mesmo, do tipo salada, arroz, bife e jiló. Sim, adoro jiló! Coloquei roupa na máquina... e comecei a batalha no computador.
Arrumei alguns detalhes das fotos do novo book e as enviei todas para as agências onde já estou cadastrada. Enviei também para algumas onde ainda não estou e cometi uma gafe. Como mandei os mesmos e-mails com as mesmas fotos para umas 15 agências, em um esqueci de colocar os destinatários em cópia oculta. Ou seja... se alguma tiver problema em a atriz/modelo estar agenciada em muitas outras, perdi a oportunidade. Mas enfim, foi. E nisso foi o meu dia na frente do laptop. De pijama o dia todo na frente do laptop. Até que recebi uma ligação que deu uma balançada na semana de ócio: amanhã farei o programa piloto de Roberto Justos. Não sei exatamente o que farei... mas do meio-dia às 18h estarei trabalhando. O que me preocupa é o horário que chegarei em Ribeirão para o feriado. Minha irmã que mora em Floripa conseguiu vir para passar seu aniversário e feriado, e amanhã terá um delicioso camarão, bolo e vinho para comemorar, e provavelmente eu chegarei na cidade depois das 23h. Droga. Mas tá bom. Me anima que conhecerei Roberto Justos - O Cara - e já ganharei um cachê que pagará minha passagem de volta.
Nem fui para a academia... Fiz uma sopa limpa-geladeira que estava deliciosa: beterraba, cenoura, mandioquinha, lentilha, cebola, alho e um toque especial. Aliás... caldos e sopas... agora é comigo mesmo! Me aprimoro na cozinha a cada dia. Lembrando sempre que faço tudo o que há de mais simples e mais fácil. E Sofia sempre adora meus super refinados pratos...
Ontem não gostei da balada. Músicas chatas. Vários BBB´s perumbulando pelo ambiente se achando as últimas bolachas do pacote, algumas meninas atrás deles, outras em cima, algumas embaixo... "É o seu novo mundinho agora", disse minha irmã. Me senti meio fora, meio sozinha, meio desanimada. Meio doente, talvez, já que acabei mesmo ficando resfriada...
Preciso agora decidir uma música para colocar no meu DVD Book. Escolha difícil...
Vou assistir ao Descolados no YouTube em instantes e estou com preguiça de ir até a cozinha beber água já que tem dois americanos amigos de Sofia na sala, pois conseguiram passagens baratas para Vitória e acordarão às 4 da manhã para lá passarem o feriado.
Comecei a ouvir umas músicas de 5,6,7 anos atrás. Tipo a Drops Of Jupiter que postarei logo mais. E muitas saudades do que não foi... vontade de chorar sem ter porquê ou por quem, sabe?!...
Comecei a reparar em propagandas, coisa para a qual nunca havia dado atenção. E comecei a reconhecer várias pessoas que tenho conhecido. Também passei a tentar assistir pedaços de novelas, e descobri que não me dá mais prazer em assistir, já que vejo com olhos técnicos e extremamente - e cada vez mais - críticos. Engraçado, né?
Mas, fico por aqui. O dia estranho se alastra... no tempo que de repente fechou, choveu, esfriou, esquentou novamente... na minha impaciência e na sensação de que tenho muito a fazer e na verdade não tenho... na textura da minha pele - extremamente seca mesmo com tanto creme... na minha figura balofa do espelho - sim, comi muito essa semana e para piorar, estou no início de uma TPM. Tá explicado!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

À la Twitter...

Buscando a adaptação neste mundo do fast-food, onde agora o ser humano tem preguiça até de ler e se comunica por curtas mensagens, lá vai uma à la Twitter - do qual, aliás, ainda nem faço parte: O que são calorias? "Calorias são pequenos vermes, inescrupulosos, que vivem nos guarda-roupas e que, durante a noite, apertam as roupas das pessoas."
Né?!

Sol!

Meu Deus!
Que tempo abençoado faz na capital desde sábado...

Finalmente, o dvd book!

Depois de semanas de agonia... depois de uma tarde perdida lutando contra o irritante e incessante som do tráfego de uma avenida de São Paulo... gravei agora de madrugada os dois monólogos para o dvd book.
Agora é só esperar a edição e enviar para meu contato da Malhação e para o SBT. Assim que finalizado o curta Ai, que susto!, também agregaremos ao material. E em breve, gravo uma ou duas cenas contracenando com outro ator, para aí sim, ter um dvd book recheadinho! Mas pelo menos, para a urgência, meus dois monólogos servirão.
Enfim. Eu fiz a minha parte. Agora é com eles! É torcer e acender umas velas e matar umas galinhas para que meu espírito bata com os produtores de elenco e da direção!
Minha irmã que mora loooonge virá para Ribeirão no seu aniversário no feriado! E finalmente teremos o quarteto de irmãos mais lindo do mundo junto novamente!
Planos para a semana?! Meu único plano foi o de hoje. "Vê se arruma uns bicos", disse sempre esperançosa minha mãe. Amanhã, só Deus sabe...
Minha garganta dá sinal de uma possível outra rouquidão. Essa cidade acaba com meu organismo! E dá-lhe água!
E vamo que vamo que o programa não pode parar!