http://www.youtube.com/watch?v=Deh-bqu67iQ
The sandy haired son of Hollywood
Lost his faith in all that's good
Closed the curtain, unplugged the clock
Hung his clothes on the shower rod
But he never got undressed
And no, he never made a mess
It's funny how life turns out
The odds of faith in the face of doubt
Camera One closes in
The soundtrack starts
The scene begins
You're playing you now
Take a bow
The trophy wife from Palisades
Whose yearbook beauty never fades
Sits and watches the sea fold in
And wonders what might have been
If she could ever have the chance
Would she do it all again?
It's funny how life turns out
The odds of faith in the face of doubt
Camera One closes in
The soundtrack starts
The scene begins
You're playing you now
Take a bow
On the corner
By his streets
He sits in his lawnchair
In the heat Sightseers see
What they want
They're selling star-maps
To the sun
The sunny-haired son of Hollywood
Lost his faith in all that's good
Closed the curtain, unplugged the clock
Hung his clothes on the shower rod
But he didn't get undressed
And no, he didn't seem depressed
It's funny how life turns out
The odds of faith in the face of doubt
Camera One closes in
The soundtrack starts
The scene begins
You're playing you now
Take a bow
sábado, 28 de fevereiro de 2009
O olhar do outro
Já tive a experiência fora do Brasil de como os estrangeiros nos enxergam do lado de lá. Já constatei que os brasileiros realmente vendem a imagem imaculada do sexo, carnaval e futebol. Já tive vergonha de ser brasileira, já relutei em não fazer parte de toda a baderna. No final, me enchi de orgulho de constatar quão lindo nosso país é, e do quanto sentia saudades dele.
Mas, nesses últimos dias, tive a visão do estrangeiro aqui no Brasil.
Ao sair em Ribeirão Preto com duas alemãs, vi o espanto de ambas em relação à ousadia masculina, dos homens que chegam sem muitos rodeios na balada no intuito de beijar, e de repente algo mais. Abismadas, elas me contaram, quase em tom de conto de fadas, como era romântica e gradual a conquista da mulher na Alemanha. Primeiro saiam para se conhecer, o homem a cortejava, mandava flores, e só depois de encontros, rolava alguma coisa. Naquele momento elas sentiram saudade de casa. Até eu senti saudade da Alemanha que ainda não conheço.
Agora neste carnaval, ao passar dias e noites com um amigo britânico, enxergava em seus olhos o bom espanto e a redenção. "I love Brazil!", ele costumava dizer todo santo dia. Como estávamos no Leblon, e escolhemos os blocos pela sua localização, ele não enxergava os problemas sociais, econômicos e políticos dos quais eu tanto tentava fazê-lo compreender. Como tudo era festa, como a cidade estava cheia de pessoas felizes, como os ônibus recebiam foliões que não paravam de cantar, como ele se vestiu de mulher e andou pela cidade e todos acharam engraçado, como ele fazia xixi em qualquer árvore que fosse, como nadamos no mar em plena noite, ele achou que o Brasil fosse carnaval o ano inteiro. Mas eu não quis vender essa imagem frouxa e libertina do meu país.
Até que vinham alguns brasileiros embalados na euforia carnavalesca e diziam para ele: "É, aqui é o paraíso!". Ou então: "Aqui as mulheres são fáceis.". Houve até propostas ao britânico de lhe pagar uma prostituta brasileira, já que era o último dia de festa, e ele ainda não havia beijado nenhuma. Pronto. Imagem vendida, imagem comprada. Mas pelo menos ele disse: "No, thank you". "Good choice, Adrian!" eu disse. Por isso não muito me surpreendeu os califonianos que me perguntaram quanto deveriam pagar por uma mulher brasileira...
A culpa também é nossa.
Porém, aprendi a amar mais nossa quase identidade brasileira e constatei que nenhuma outra música no mundo encanta mais do que a nossa, e que sim, podemos ser o povo mais feliz, mesmo com tantos obstáculos a serem superados.
Tão aí os lados da moeda. Eis a complexidade da compra e venda de imagem nacional. Sinto como uma ofensa pessoal falar da facilidade da mulher brasileira. Mas ela não deixa de ser verdade... Nestes últimos dias tentei esquecer dos problemas, meus e do povo brasileiro, e tentei dar uma de gringa e enxergar somente a beleza carioca, do povo carioca, da folia do Brasil.
Mas continuo a defender minha bandeira, quando os fatos não depõem contra. E a amar o carnaval.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Ah, Ele continua lindo...
Chuva em São Paulo... enchente... friozinho... dor generalizada no corpo... aula até meia-noite. É, oficialmente, meu Carnaval acabou.
Preciso te dizer que o Rio continua lindo. Ou melhor, está mais lindo do que nunca!
Engraçado que até então eu não me sentia tão brasileira, já que não tinha grandes lembranças de um bom carnaval desde meus 15 anos, época de carnavais de salão da Recreativa de Ribeirão Preto... Me lembro que gradativamente, as noites de festa ficavam piores, até que chegou o fim da diversão. Desde então, nunca mais procurei fazer nada de especial. Mas esse ano, ah, foi especialíssimo!
Cheguei na cidade maravilhosa sem expectativas, sem grandes planos, apenas com o intuito de aproveitar. Mas aí, mais do que rapidamente, já fui englobada na melhor turma que se poderia ter em um feriado no Rio de Janeiro. Confesso que nossos dias não foram dos mais organizados, com direito até a D.R. de grupo. O apartamento de dois quartos e um banheiro no Leblon serviu de lar para 5,6,7,8,9 pessoas... que nem coração de mãe!
Ficamos em uma busca eterna pelos blocos, mas incrivelmente, não chegamos a tempo a nenhum. Nossa bebida oficial era o "suquinho", com direito até de invenção coqueteleira: shot de xarope de guaraná com vodka e uma pitada de água. Perfeito!
Para completar, tivemos a companhia de um gringo foférrimo, o britânico Adrian. Logo que o conheci, não me contive e cantei aquela velha música do The Calling: "Oh Adrianne... I thought I knew you... Once again, you used me, used me..." Pra quê! Foi a melô do Carnaval. E uma ótima oportunidade para praticar o inglês enferrujadíssimo durante fartos 5 dias.
Tirei foto com o Guga, conheci uma das filhas de Baby do Brasil (que pediu meu e-mail... mas fato que jamais mandará nenhum...), vi o Rei de sua sacada acenando para toda a multidão do Bloco do Roberto Carlos. Fui zoada pelo "r" de interior, comi pouco, ganhei um roxão na minha perna não sei como, perdi 3 brincos: 2 piercings no mar e meu brinco de folha preferido na areia. Comprei um outro brinco de folha por 4 reais, sendo que provavelmente pagaria 25 em São Paulo ou em Ribeirão Preto. Encontrei um amigo do meu curso de teatro na Lapa, nadei de roupa no mar gelado à noite, 3 vezes, e já risquei esse ponto da minha "to do list". Fui ao Arpoador duas vezes, consegui tirar fotos na segunda vez. Vi a fascinação nos olhos do britânico encantado pela nossa música, achando que aqui é o paraíso todo dia. Tentei convencê-lo de que aqui não é o paraíso. Fiquei presa no elevador com mais 4 pessoas num quase ataque de claustrofobia. Corri no calçadão, comi na Pizzaria Guanabara às 8 da manhã. Uma noite achei que o gringo tivesse morrido na nossa sala, já que ele dormia de olhos abertos, e tive um segundo de milhões de pensamentos do tipo "como retirar o corpo de um gringo que bebeu demais no carnaval carioca do nosso apartamento?". Ri como há muito não ria, tirei inúmeras e homéricas fotos. Briguei com 3 californianos idiotas que me perguntaram no último dia de festa quanto é que eles deveriam pagar para ter uma brasileira. Mandei que eles fossem procurar prostitutas douradas de sol na própria Califórnia. Cantei I Got you Babe na rua, música que até então eu achava que só eu aqui conhecia. Vi os eternos meninos dentro de homens, vi meninos buscando se tornarem homens. Tive friozinhos na barriga... conheci pessoas lindíssimas (nos dois sentidos), amo ainda mais minha amiga responsável pela viagem... Voltei da cor do pecado, com uma pilha de roupas sujas de areia, com mais saudade de casa, com raivinha da selva de pedra que não oferece o brilho da Cidade Maravilhosa. Trouxe para casa algumas reflexões sobre a relação estrangeiro X Brasil, que mais tarde compartilho com vocês. Voltei apaixonada pelo Rio de Janeiro e empolgada para o próximo Carnaval. E acordei um pouco mais triste, pois foi a concretização do fim da folia.
No final de tudo, voltei um pouco mais brasileira, com o coração aberto, percebendo mais uma vez que a alegria não precisa de muito, ela pode ser mais simples do que a gente imagina... Fora alguns arrependimentos de coisas que poderia ter feito a mais. Já retornei com saudades de tudo e todos de lá.
Agora é que o ano realmente começa. Brasil, mãos à obra!
Definitivamente, eu agora amo o Carnaval. Droga. Às vezes sinto que não queria ser tão nostálgica assim...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Folga para o Carnaval
Sendo assim, vos livro do prazer-obrigação de ler minhas postagens diariamente.
Espero ter muitas novas até lá. E muitas fotos, lógico.
Hoje descobri que faço teatro com a filha do mais querido professor que tive na faculdade. Mundo pequeno, né?!
Tô com saudades de casa... E o sonho continua a ser alimentado... Devo tirar minhas fotos na semana após o Carnaval e tenho planos de fazer um composite digital. Outro dia pediram esse dito cujo para vagas de ator/atriz... e vi que realmente preciso de um. E vai ser aí então que o ano finalmente começará.
Bom Carnaval! E juízo, porque a gente tem muito para ver e viver ainda...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Resgate de um texto de 2004
Mais um ano se passou, o novo já começou, e nós continuamos caminhando, na realidade sem rumo, porque ninguém sabe o que é que realmente nos espera. A verdade é que continuaremos sempre a fazer pedidos por coisas medíocres que poderiam ser facilmente ignoradas ou alcançadas, dependendo do caso. Pense num exemplo para cada uma dessas duas situações... Ignoradas deveriam ser aquelas rezas onde pedimos para alguém lá de cima (se é que tem alguém que nos escuta, e além disso que nos atenda) o amor de uma pessoa que ainda não temos, ou muito dinheiro. Alcançados poderiam ser aqueles pedidos do tipo: "que meu ano seja maravilhoso!", "que eu passe no vestibular!", "que eu emagreça!".
Os fatos não dependem de nossa vontade, mas sim de nossos atos. Mas é aí então que a coisa complica. Muitas vezes deixamos para amanhã o que rapidamente poderia ter sido hoje resolvido. Ou então deixamos para o nunca, para apenas os sonhos, para a próxima vida.
É aí então, que erramos. Mas assim é o curso da vida, é assim que nos frustramos e nos orgulhamos, é assim que temos sempre, mesmo que lá no fundinho, uma boa esperança de que nossos planos e desejos virão a se realizar algum dia.
Apenas digo para não apenas rezar, amigo. Faça, mesmo que o resultado não seja tão breve como se espera ou que não saia do jeito que fora previsto. A vida tem muito a nos oferecer, somos jovens, e um futuro longo (espero que para todos) ainda por vir. 2004 já está rolando e nós estamos aqui para cometer os mesmos erros, desejar as mesmas coisas, chorar por bobagens, rir com as maravilhas do mundo, mas principalmente, estamos aqui para perceber a grandiosidade que é a capacidade de fazer acontecer. Faça acontecer. Não apenas espere porque nada baterá a sua porta além das visitas e do entregador de pizza. Viva! E dê vida a quem bem te quer. Quem sabe você podendo agir, os pedidos de alguém também possam se realizar... Tudo acontece para todos, cedo, tarde ou às vezes, tarde demais.
Os fatos não dependem de nossa vontade, mas sim de nossos atos. Mas é aí então que a coisa complica. Muitas vezes deixamos para amanhã o que rapidamente poderia ter sido hoje resolvido. Ou então deixamos para o nunca, para apenas os sonhos, para a próxima vida.
É aí então, que erramos. Mas assim é o curso da vida, é assim que nos frustramos e nos orgulhamos, é assim que temos sempre, mesmo que lá no fundinho, uma boa esperança de que nossos planos e desejos virão a se realizar algum dia.
Apenas digo para não apenas rezar, amigo. Faça, mesmo que o resultado não seja tão breve como se espera ou que não saia do jeito que fora previsto. A vida tem muito a nos oferecer, somos jovens, e um futuro longo (espero que para todos) ainda por vir. 2004 já está rolando e nós estamos aqui para cometer os mesmos erros, desejar as mesmas coisas, chorar por bobagens, rir com as maravilhas do mundo, mas principalmente, estamos aqui para perceber a grandiosidade que é a capacidade de fazer acontecer. Faça acontecer. Não apenas espere porque nada baterá a sua porta além das visitas e do entregador de pizza. Viva! E dê vida a quem bem te quer. Quem sabe você podendo agir, os pedidos de alguém também possam se realizar... Tudo acontece para todos, cedo, tarde ou às vezes, tarde demais.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Revolutionary Road
Que delícia! A faxineira veio hoje e limpou todo o caos de 4 pessoas em um apartamento...
Ainda estou na procura por um emprego. Me candidatei a ser orientadora de público de museu, me candidatei a pelo menos 10 vagas de secretária bilíngue e trilíngue - com bons salários -, fora as vagas de repórter, redatora júnior, figurante, atriz de curta para trabalho de conclusão de curso não-remunerado, enfim. Alguém vai me dar retorno. Uma hora vai.
É estranho estar em São Paulo, sem muitos compromissos, além de aulas de teatro, almoços e aniversários de amigas. Sabe quando você sente que nada contra a maré? Enquanto a cidade se estressa, eu me estresso por ter pouco a fazer. Isso não está certo. Estou na idade de dar tudo de mim a alguma profissão, não é?! Acho que é. Pelo menos é o que falam. Mas parece que não querem me dar essa oportunidade. Dessa maneira, a cidade se torna opressora, porque me oferece coisas e lugares que quero consumir e viver, mas não me oferece os meios. Às vezes me sinto a um passo da loucura.
Nesta situação, fui ao cinema hoje às 15h, assistir o reencontro de Rose e Jack em Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road). Quem, em São Paulo, vai ao cinema em plena terça-feira, às 15h? (Bom, pelo menos a sala estava cheia! Não só eu...)
Talvez não devesse ter ido, já que saí da sala com a cabeça a mil, mil pensamentos, mil dúvidas, zilhões de medos. O filme trata de um casal, que acaba por representar toda a sociedade americana, na década de 50, tempos de glória do american way of life. Os utensílios domésticos, as casas nos subúrbios e os vários filhos saudáveis e sorridentes, os carrões... O marido pega o trem para trabalhar, juntamente com todo um rebanho com a mesma vestimenta e o mesmo propósito: ir para as empresas e escritórios. Mas nem eles mesmos sabem o que lá fazem. Mas têm de trabalhar para sustentar a família. Todo homem que se preza tem que trabalhar desta maneira. Até que sua mulher tem a brilhante idéia de resgatar os velhos sonhos e fazer algo de diferente de todo o resto: move to Paris. Os amigos e vizinhos se chocam. Perguntam: Paris? But why? Mas o marido desiste. Ela engravida do terceiro filho, ele é promovido. Não quer abandonar sua zona de segurança e tentar o desconhecido. Melhor ser ordinário mas com os pés no chão. Enquanto isso, ela, atriz fracassada e dona de casa infeliz, não quer ficar, e não pode ir. É a velha encruzilhada: o que fazer com a vida? O final, bom, vá assistir e saberás.
Ou seja, o filme figura todo o vazio da sociedade moderna, que acaba se rebelando nos anos 60 com a Contracultura, e todos os movimentos que com ela vieram: black power, feminismo, liberdade sexual... culminando nesta pós-modernidade atual que ainda carrega muito da modernidade...
Eu sinto que me arrisco tentando meus sonhos, sabe. Poderia muito bem seguir os caminhos mais práticos e comuns... Por que é que fui gostar dessa área midiática, hein?! Ser atriz é coisa pra louco. Não é?! Mas tenho medo de me frustrar nesta minha revolutionary road e não conseguir tudo o que quero. Às vezes acho que ela nem é tão revolucionária assim. Porque no final, todo mundo quer a mesma coisa.
Bom. Esse filme mexeu comigo. It´s too bad ´cause I think too much. Conclusão, não rendi muita coisa na aula de teatro mas tive uma pauta para minha postagem no blog.
Acho que preciso da maior válvula de escape brasileira. Ainda bem que embarco sexta-feira para o Rio de Janeiro, quando começa o Carnaval...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O Ensaio e a Vida
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Carro X Metrô
São Paulo é outra quando andamos de carro, no final de semana... especialmente nos Jardins e em Higienópolis, né...
Dura realidade da depêndencia do transporte público...
Internet na crise
Estava assistindo ao Manhattan Connection, e me identifiquei com uma discussão a respeito da crise. Perguntaram se o cinema continuava a ter o mesmo papel que teve na Crise de 29. Já escrevi meu insight sobre isso, lembra?
Mas aí eles falaram que a internet é o novo refúgio, além de ser mais barato. E que os sites que oferecem informações sobre vagas de emprego estão mais populares do que nunca, especialmente nos EUA. Com tempo de sobra, os desempregados passam suas horas na frente do computador, muitas vezes na esperança de achar um novo trabalho.
Diogo Mainardi disse que se ele estivesse desempregado, se enfiaria no sofá e se embebedaria...
Bom, eu não fui despedida, mas de resto, me encaixo perfeitamente nesta discussão. Não na posição do Diogo, pois eu me afundo é na cadeira do computador e bebo menos do que socialmente ultimamente. Catho.com.br e Tela Brasileira.com.br são minhas luzes no fim do túnel. Ai que luzes mais deprimentes... Mas elas estão acesas. Isso já é um passo, não acha?!
Final de semana na chuva...
Meu! Mas não pára de chover na terra da garoa. Minha melhor aquisição até agora, mesmo com todas as compras compulsivas que o Shopping Higienópolis me ofereceu com suas sedutoras liquidações, foi meu guarda-chuva vermelho comprado a 7 reais no camelô na porta do metrô.
Final de semana gastronômico e cultural.
Sexta-feira comecei a me desesperar com o frio que ainda virá em São Paulo. Como sou da Califórnia brasileira, reluto em comprar roupa de frio há 3 anos, já que o destino certo para uma blusa de manga comprida em Ribeirão Preto é a gaveta. Mais uma vez, então, fui ao shopping, já que estava sozinha em casa, em plena sexta-feira, após mais um dia dedicado ao ócio. Aproveitei para pegar a sessão de O Leitor (The Reader). Confesso que não combinou exatamente com meu humor – que não andou essas maravilhas nessa semana –, e eu sabia que esse casamento não aconteceria. Estava mais para Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road), mas inexplicavelmente, só havia sessão às 15h.
Filmão, porém pesado. Tentei tirar algumas conclusões do filme, e cheguei a duas. Primeiramente, é interessante notar como as coisas do passado influenciam nosso presente e futuro. Michael Berg é atormentado pelo fantasma de sua experiência com sua primeira mulher, a ríspida Hanna Schmitz, quando ele tinha apenas 15 anos, e ela na faixa de seus 30 e alguma coisa. O romance durou apenas um verão, mas as cicatrizes foram mais profundas do que uma estação. Não exige delongas... Segundo, ao longo do filme, passamos a sentir compaixão por Hanna, chegamos quase a compreender sua história e seus feitos, e ver que preferiu entregar-se à prisão perpétua a assumir-se iletrada. How far would you go to keep a secret? A discussão do anti-semitismo e do Holocausto chega a ficar em segundo plano, quando pensamos na pobre Hanna, que apenas cumpriu seus deveres sem pensar na injustiça e nas conseqüências de seus atos. Assunto que até hoje arde na consciência alemã... Enfim, merece as indicações que teve. Mas não sei se as estatuetas. De melhor atriz, ah, sim, até que merece.
Sábado, aceitei o convite de uma amiga e me deliciei em um dos rodízios de japonês mais caros da cidade, Mori da Consolação. Que delícia. Quando se passaram as horas... comecei a me arrepender em casa dos sushis e sashimis que poderia ter comido a mais... normal. Isso sempre acontece. Como disse hoje à tarde, eu poderia ser viciada em coxinhas e não em japa. Meu bolso agradeceria.
Hoje, domingo, almocei na trattoria Di Napoli, com o melhor polpettone da cidade. Hum. Yummy. À noite, assisti no Teatro Folha à peça Confissões das Mulheres de 30. Legal. Só isso. Só serviu para aumentar minha saudade dos palcos... de ouvir os 3 sinais... de ver as poltronas lotadas. Não valeu o que paguei. E eu sabia, porque não sou muito fã de Mothern e são as mesmas atrizes...
Well. Agora, meia-noite e meia, fim do fim de semana. Uma nova semana já começou. O que será que ela vai me guardar de surpresas? Por favor, preciso de surpresas.
Um amigo acabou de me perguntar: “Como andam os passos na calçada da fama?”. Lentos. Pequenos. Mas de grão em grão...
Boa semana! Xoxo, Gossip Girl.
Final de semana gastronômico e cultural.
Sexta-feira comecei a me desesperar com o frio que ainda virá em São Paulo. Como sou da Califórnia brasileira, reluto em comprar roupa de frio há 3 anos, já que o destino certo para uma blusa de manga comprida em Ribeirão Preto é a gaveta. Mais uma vez, então, fui ao shopping, já que estava sozinha em casa, em plena sexta-feira, após mais um dia dedicado ao ócio. Aproveitei para pegar a sessão de O Leitor (The Reader). Confesso que não combinou exatamente com meu humor – que não andou essas maravilhas nessa semana –, e eu sabia que esse casamento não aconteceria. Estava mais para Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road), mas inexplicavelmente, só havia sessão às 15h.
Filmão, porém pesado. Tentei tirar algumas conclusões do filme, e cheguei a duas. Primeiramente, é interessante notar como as coisas do passado influenciam nosso presente e futuro. Michael Berg é atormentado pelo fantasma de sua experiência com sua primeira mulher, a ríspida Hanna Schmitz, quando ele tinha apenas 15 anos, e ela na faixa de seus 30 e alguma coisa. O romance durou apenas um verão, mas as cicatrizes foram mais profundas do que uma estação. Não exige delongas... Segundo, ao longo do filme, passamos a sentir compaixão por Hanna, chegamos quase a compreender sua história e seus feitos, e ver que preferiu entregar-se à prisão perpétua a assumir-se iletrada. How far would you go to keep a secret? A discussão do anti-semitismo e do Holocausto chega a ficar em segundo plano, quando pensamos na pobre Hanna, que apenas cumpriu seus deveres sem pensar na injustiça e nas conseqüências de seus atos. Assunto que até hoje arde na consciência alemã... Enfim, merece as indicações que teve. Mas não sei se as estatuetas. De melhor atriz, ah, sim, até que merece.
Sábado, aceitei o convite de uma amiga e me deliciei em um dos rodízios de japonês mais caros da cidade, Mori da Consolação. Que delícia. Quando se passaram as horas... comecei a me arrepender em casa dos sushis e sashimis que poderia ter comido a mais... normal. Isso sempre acontece. Como disse hoje à tarde, eu poderia ser viciada em coxinhas e não em japa. Meu bolso agradeceria.
Hoje, domingo, almocei na trattoria Di Napoli, com o melhor polpettone da cidade. Hum. Yummy. À noite, assisti no Teatro Folha à peça Confissões das Mulheres de 30. Legal. Só isso. Só serviu para aumentar minha saudade dos palcos... de ouvir os 3 sinais... de ver as poltronas lotadas. Não valeu o que paguei. E eu sabia, porque não sou muito fã de Mothern e são as mesmas atrizes...
Well. Agora, meia-noite e meia, fim do fim de semana. Uma nova semana já começou. O que será que ela vai me guardar de surpresas? Por favor, preciso de surpresas.
Um amigo acabou de me perguntar: “Como andam os passos na calçada da fama?”. Lentos. Pequenos. Mas de grão em grão...
Boa semana! Xoxo, Gossip Girl.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
The Fear (Lily Allen)
http://www.youtube.com/watch?v=q-wGMlSuX_c
I want to be rich and I want lots of money
I don’t care about clever
I don’t care about funny
I want loads of clothes and fuckingloads of diamonds
I heard people die while they are trying to find them
I’ll take my clothes off and it will be shameless
‘Cuz everyone knows that’s how you get famous
I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror
I’m on the right track yeah I’m on to a winner
I don’t know what’s right and what’s real anymore
I don’t know how I’m meant to feel anymore
When we think it will all become clear
‘Cuz I’m being taken over by The Fear
Life’s about film stars and less about mothers
It’s all about fast cars and passing each other
But it doesn’t matter cause I’m packing plastic
and that’s what makes my life so fucking fantastic
And I am a weapon of massive consumption
and its not my fault it’s how I’m program to function
I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror
I’m on the right track yeah I’m on to a winner
I don’t know what’s right and what’s real anymore
I don’t know how I’m meant to feel anymore
When we think it will all become clear
‘Cuz I’m being taken over by The Fear
Forget about guns and forget ammunition
Cause I’m killing them all on my own little mission
Now I’m not a saint but I’m not a sinner
Now everything is cool as long as I’m getting thinner
I want to be rich and I want lots of money
I don’t care about clever
I don’t care about funny
I want loads of clothes and fuckingloads of diamonds
I heard people die while they are trying to find them
I’ll take my clothes off and it will be shameless
‘Cuz everyone knows that’s how you get famous
I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror
I’m on the right track yeah I’m on to a winner
I don’t know what’s right and what’s real anymore
I don’t know how I’m meant to feel anymore
When we think it will all become clear
‘Cuz I’m being taken over by The Fear
Life’s about film stars and less about mothers
It’s all about fast cars and passing each other
But it doesn’t matter cause I’m packing plastic
and that’s what makes my life so fucking fantastic
And I am a weapon of massive consumption
and its not my fault it’s how I’m program to function
I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror
I’m on the right track yeah I’m on to a winner
I don’t know what’s right and what’s real anymore
I don’t know how I’m meant to feel anymore
When we think it will all become clear
‘Cuz I’m being taken over by The Fear
Forget about guns and forget ammunition
Cause I’m killing them all on my own little mission
Now I’m not a saint but I’m not a sinner
Now everything is cool as long as I’m getting thinner
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Se o Rio continua lindo...
Ah, realmente vou para o Rio de Janeiro no Carnaval. O diretor do Sport & Ação parece estar tranquilo para uma segunda gravação, então nem sei quando gravaremos um próximo programa, apesar de idéias mil brotarem na minha cabeça e a vontade de gravar novamente tende a crescer. Fico 3 semanas sem voltar para Ribeirão. I´m gonna miss my mom. Mas semana que vem constatarei se o Rio continua lindo...
Bacana!
Hoje encontrei com minha futura fotógrafa, Cris Faga, na Saraiva do Pátio Paulista. Gracinha de pessoa, cheia de idéias, preço camarada. Semana que vem devemos marcar uma primeira sessão. Acho que faremos um trabalho bacana. "Bacana"! Vou incorporar essa palavra de verdade ao meu vocabulário, já que até então ela fazia parte do meu pseudo vocabulário. Ouço bacana simplesmente todos os dias e perdi meu preconceito em relação a ela. Ela já é uma filha do mundo midiático. Bacana.
Tive minha segunda aula de teatro... expressão corporal e interpretação, novamente, apesar de um novo professor para esta última. Fiz uma improvisação rápida, em cima de uma estilista em início de carreira de nome Patty e meu companheiro de cena era Davi, um playboy candidato a modelo de meu primeiro desfile. Legal demais sentir a vibração daquele que faz sua primeira cena e sente o tesão de atuar. Ele nunca esteve num palco. Sei que vai amar quando subir em um. Saudades do palco...
Mas que rola um medo de ter que mostrar novamente o seu trabalho e do que você é capaz de fazer, e de repente não gostarem tanto igual gostaram em Ribeirão, ah, isso rola. Mas, bola pra frente. As hostilidades começam a se atenuar na nova escola, e o bicho de sete cabeças começa a perder alguns membros...
Essa cidade é engraçada... meus pequenos passos são engraçados... a internet por enquanto é meu meio de esperança para um futuro melhor, passo o tempo atualizando dados, mandando fotos, me candidatando a vagas de atriz, figurante, assessoria de imprensa, jornalista... sinto que posso fazer tudo... alguém quer me contratar?
O tempo mudou, faz frio agora. Hoje perdi a baladinha na Cabul porque cheguei meia-noite em casa. E imaginar que isso é só o começo...
Mas tá bacana.
Fé em Deus, e pé na tábua.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Sem Sono?
Agora é 1:26am. Acabaram de me perguntar no MSN: "Sem sono?". Talvez sim...
Hoje passei meu dia na frente do computador... aperfeiçoando meu currículo, fazendo inscrição em um site expecializado em emprego e cadastro na área midiática, atualizando meus dados...
Carnaval está chegando. Queria poder comemorar meu primeiro emprego "na avenida"! E "sambar" com entusiasmo até o dia amanhecer. Talvez eu vá para o Rio, ver se ele continua lindo...
Amanhã encontro uma fotógrafa à tarde para combinar um possível book fotográfico. Estar munido de boas fotos conta muito nesse campo. Let´s see...
Acho melhor eu ir deitar, porque apesar de eu não ter hora para levantar amanhã, pelo menos me sinto menos inútil acordando um pouco mais cedo. Realidade cruel do recém-formado desempregado, ocioso mas pelo menos cheio de esperança na selva de pedra...
Night, night!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Início das aulas
Eita essa selva de pedra, viu.
Cheguei hoje em São Paulo... como eu falei, minha aula começa às 19:30h... e então, saí de casa 18:30h, para recarregar meu cartão do metrô e ir calmamente, pela primeira vez, à escola. Acontece que... esse é o horário de pico do trânsito dessa cidade, né. O metrô estava insuportável de cheio... a fila para recarga então, nem se fala. Meia hora. Mas tá, cheguei.
A escola é bem maior do que eu estava acostumada em Ribeirão. E o número de alunos?! Muita gente...
Como o curso é pré-profissinalizante, grande parte é iniciante. A primeira aula foi de interpretação e a segunda, expressão corporal. Gostei. Por enquanto nada de incrível, nada de muito diferente, aula de teatro. Vamos ver o que vem pela frente. Ainda estamos na fase do conhecer todo mundo, de ninguém saber o nome de ninguém, de ter medo de contar algumas coisas que já fez com a impressão que podem ter de você, ou que podem achar que você está se gabando de alguma coisa, ou depositarem muita confiança em você e depois rolar uma decepção em cena. Melhor ir com calma. Hoje me senti a estranha no ninho. Odeio esse sentimento.
Mas é bom estar novamente na ativa.
Hoje estou meio irritada... acho que vou ler um livro... e dormir. Não tenho hora para acordar amanhã. Oba!
Boa noite!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Oscar de Magreza
Se a Academia premiasse as mais magras, Angelina Jolie certamente levaria a estatueta este ano. Ontem assisti ao A Troca (Changeling), e realmente se trata de uma atuação impecável e de uma magnífica história sobre a força de uma mãe em busca de seu filho desaparecido e em prol da justiça nos EUA na década de 20.
Clint Eastwood me fez pensar sobre a evolução da justiça e dos direitos humanos. Obviamente ainda se tem um longo caminho a percorrer, a polícia ainda detém mãos de ferro, crianças e mulheres ainda são injustiçadas, uma base em Guantánamo só agora é desativada, o mundo ainda é muito machista. Mas Christine Collins marcou as páginas da história da Cidade dos Anjos, deixando vestígios de uma bonita lição: nunca começar uma briga, mas sempre terminá-la. "Go to the wall on your principles!".
Mas que ela está magra demais, ah, isso ela está. Você assistiu ao filme? Reparou nas mãos cadavéricas dela? Eu, hein! Assim, eu daria o Oscar para Kate Winslet, caso se tratasse de uma disputa de saúde e beleza, já que The Reader ainda não estreou em Ribeirão, e logo, ainda não assisti.
Mas A Troca vale muito a pena.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Novo point
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Starz in their eyes (Just Jack)
http://www.youtube.com/watch?v=K72tfYdYROo
They'll be making sure you stay amused
They'll fill you up with drugs and booze
Maybe you'll make the evening news
And when you're tripping over your dreams
They'll keep you down by any means
And by the end of the night you'll be stifling your screams
Since you became a VIPerson
It's like your problems have all worsened
Your paranoia casts aspersions
On the truths you know
And they'll just put you in the spotlight
And hope that you'll do alright
Or maybe not
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
Why do you wanna go and put starz in their eyes?
So why do you wanna go and put starz in their eyes?
Remember they said you'd show them all
Emphasise the rise but not the fall
And now you're playing a shopping mall
Your mum and dad they can't believe
What you appear to have achieved
While the rest of these users are just laughing in their sleeves
Since you became a VIPerson
It's like your problems have all worsened
Your paranoia casts aspersions
On the truths you know
And now the tabloids use your face
To document your fall from grace
And then they'll tell you that that's just the way it goes
That's just the way it goes
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
It's the same old story well they just didn't realise
And it's a long way to come from the dog and duck karaoke machine
And Saturday night's drunken dreams
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
It's the same old story well they just didn't realise
And it's a long way to come from your private bedroom dance routines
And Saturday night's drunken dreams
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
So why do you wanna go and put starz in their eyes?
(When I grow up im going to be famous)
Behind the steel barrier and sequence and glitter
Five inch heels still knee deep in the litter
Each of them a bitter bullshitter,
Wrapped up in the cloak of fake glamour, getting lost in the camera
Well footprints are fools gold, diamonds crusts on their one off plimsolls
So little time for these one off arseholes
Rigour mortis Ken and Barbie dolls,
A pair of big shades and a push up bra,
It's such a short gap between the gutter and stars,
That you've come a long way from the place that you started
So why'd you wanna go and get so down hearted
Welcome to the kingdom of the blagger
Uncutting you nose clean, coating you bladder
A whole lot happier a whole lot sadder,
Used to be satisfied but now you feel like Mick Jagger,
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
They'll be making sure you stay amused
They'll fill you up with drugs and booze
Maybe you'll make the evening news
And when you're tripping over your dreams
They'll keep you down by any means
And by the end of the night you'll be stifling your screams
Since you became a VIPerson
It's like your problems have all worsened
Your paranoia casts aspersions
On the truths you know
And they'll just put you in the spotlight
And hope that you'll do alright
Or maybe not
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
Why do you wanna go and put starz in their eyes?
So why do you wanna go and put starz in their eyes?
Remember they said you'd show them all
Emphasise the rise but not the fall
And now you're playing a shopping mall
Your mum and dad they can't believe
What you appear to have achieved
While the rest of these users are just laughing in their sleeves
Since you became a VIPerson
It's like your problems have all worsened
Your paranoia casts aspersions
On the truths you know
And now the tabloids use your face
To document your fall from grace
And then they'll tell you that that's just the way it goes
That's just the way it goes
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
It's the same old story well they just didn't realise
And it's a long way to come from the dog and duck karaoke machine
And Saturday night's drunken dreams
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
It's the same old story well they just didn't realise
And it's a long way to come from your private bedroom dance routines
And Saturday night's drunken dreams
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
So why do you wanna go and put starz in their eyes?
(When I grow up im going to be famous)
Behind the steel barrier and sequence and glitter
Five inch heels still knee deep in the litter
Each of them a bitter bullshitter,
Wrapped up in the cloak of fake glamour, getting lost in the camera
Well footprints are fools gold, diamonds crusts on their one off plimsolls
So little time for these one off arseholes
Rigour mortis Ken and Barbie dolls,
A pair of big shades and a push up bra,
It's such a short gap between the gutter and stars,
That you've come a long way from the place that you started
So why'd you wanna go and get so down hearted
Welcome to the kingdom of the blagger
Uncutting you nose clean, coating you bladder
A whole lot happier a whole lot sadder,
Used to be satisfied but now you feel like Mick Jagger,
Now why do you wanna go and put starz in their eyes?
Jamais esquecer as raízes...
Ontem encontrei Noir Evangelista, meu querido primeiro professor de teatro do TPC (Teatro Popular de Comédia) de Ribeirão Preto. Conversamos muita coisa em muito pouco tempo, mas contei minhas míseras novidades, ele contou as novidades da escola, ai que saudade que deu...
Ontem começou o novo curso de Expressão Corporal no TPC... na minha época não tinha isso... torço muito pra ele, e ele sabe disso.
Ele relembrou de quando eu era "verdinha" ainda... e eu disse que ainda sou! Ele pediu preu não decepcioná-lo em São Paulo (isso nunca!), me desejou toda a sorte do mundo, e ainda mantenho contato com a escola. Em março ou abril, como eu já falei, apresentaremos o Porca Miséria no Teatro Meira Júnior e em julho talvez estaremos no Teatro de Bolso do Teatro Pedro II com Verdunga - Na terra do verde cinza, com apresentações todo final de semana. Espero que tudo corra bem, e que dê pra apresentar tudo isso.
Eu, na verdade, queria apresentar o Porca pro resto da vida. Amo. Esquecer as raízes, jamás.
Eu na TV
Jesus... que calor é esse nessa cidade, afê! Tá cruel. Falta muito um mar na Califórnia brasileira...
Bom, hoje eu passei na tv. Estreou o meu programa, engraçado demais me ver na televisão, por meia hora. Gostei. Gostei do que vi. Assim que acabou o programa, um amigo me ligou, morrendo de dar risada, e eu roxa de vergonha, suando com uma mistura de nervoso com felicidade. Mamãe ficou orgulhosa da filha, vovó também, e o futuro promete. Novas idéias e contatos já apareceram para os próximos programas, preciso demais conversar com meu diretor. Vou melhorando, espero continuar por muito tempo nesta oportunidade. Agradeço Rafael Viesti.
SPORT & AÇÃO!
HORÁRIOS: SÁBADO 12:55 PM.
DOMINGO: 13:30H
CANAL 20 DA NET
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Fresca, eu?!
Hoje no almoço minha irmã me contou que um cara que trabalha com ela, que "conheci" (digo conheci entre aspas porque nem conversamos, só cumprimentei) em uma balada, disse que me odeia, e que sou fresca. Meuuuuu! Fresca aonde? Sou a pessoa mais de boa do universo... se fosse fresca eu não me meteria onde estou me metendo... fresca por que não dou bola pros caras? Cruel ser chamada de fresca, sem ser fresca.
Você me acha fresca?
Você me acha fresca?
INDAC
Meu, como assim, esqueci de falar dos meus planos para breve...
Segunda-feira vou a São Paulo, terça-feira começo um curso pré-profissionalizan-te de teatro no Indac. Terça e quinta, das 19:30h às 22:30h, por 5 meses. Aí então, em março, farei o curso de câmera: tv e publicidade, de quarta-feira. Ahhhh que saudades do teatro. Minha última aula foi em novembro, minha última apresentação foi em 1 de dezembro (mas fechei com chave de ouro no Pedro II, com duas sessões e dois públicos de 1 mil pessoas). Mas que saudade do teatro...
Em março apresento de novo o Porca Miséria aqui em Ribeirão. Amo. Pode deixar que eu aviso a data, local e horário.
Segunda-feira vou a São Paulo, terça-feira começo um curso pré-profissionalizan-te de teatro no Indac. Terça e quinta, das 19:30h às 22:30h, por 5 meses. Aí então, em março, farei o curso de câmera: tv e publicidade, de quarta-feira. Ahhhh que saudades do teatro. Minha última aula foi em novembro, minha última apresentação foi em 1 de dezembro (mas fechei com chave de ouro no Pedro II, com duas sessões e dois públicos de 1 mil pessoas). Mas que saudade do teatro...
Em março apresento de novo o Porca Miséria aqui em Ribeirão. Amo. Pode deixar que eu aviso a data, local e horário.
Personal Stylist?
Um amigo muito querido me disse: "Você já está precisando de um personal stylist"... hahaha... Eu?! Ah não, pára. Só errei na escolha da blusa preta de suplex para a apresentação do meu primeiro programa, que foi na verdade um pedido do Faé (meu... diretor?!... ah, do dono do programa...). Calma ae também, né...
Amanhã vou à Guadalupe (loja do Boulevard, adoro!), comprar umas blusas monocromáticas, com manga. Best choice!
Eu estava fazendo propaganda da estreia do Sport & Ação. Parei. Depois que me vi, parei. Quem assistir, assistiu, se não, só o próximo, quando minha roupa será melhor escolhida.
Preciso emagrecer, isso é um fato. Desde a praia de 26 de dezembro, estou uma eating machine. E hoje ainda almocei e jantei no Mousse Cake (crepe de alcachofra gratinado e fetuccine ao molho de queijo brie e mostarda, respectivamente). Assim também não dá, né, Dona Stella... e com essa minha indecisão de São Paulo/Ribeirão/o que fazer?/o que não fazer?, estou sem academia há quase um mês. Aliás, há um mês.
Mas, semana que vem, já procuro uma bacana em São Paulo. Let´s work out, honey!
Mas, personal stylist? Eu? Só quando chegar no tapete vermelho.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Me vi...
Ai ai ai... me vi na tela, enquanto o pessoal fazia a edição do programa. Foi uma péssima escolha de roupa, que droga. O bom é que a gente vai aprendendo, e na próxima gravação a produção será melhor, com certeza...
Até desanimei.
Cruel...
Cruel...
E quanto à apresentação? Sábado eu poderei falar com melhor categoria.
Gravação...
Não aguentei esperar 24h. Hahaha... ai, gente, que engraçado...
Acabei de gravar o primeiro Sport & Ação. Inventei um modo de apresentar, né, experiência quase zero com a câmera. Mas, fui bem...
Agora à tarde verei a edição, que medo.
Pô, a gente podia ser menos autocrítico, né? Fato que vou me criticar até não poder mais, reparar nos mais ridículos e sórdidos defeitos...
Sábado tô na tv, às 13:30h. Caso você assista, me conta o que achou. E cuidado com as críticas também, eu tô só começando, hein. Um pouco de piedade... hahaha...
Massa demais.
Outro estúdio...
E amanhã não serei figurante, mas serei a apresentadora do programa Sport & Ação. 8:30h meu despertador vai tocar, para o dia do meu primeiro programa. Conto isso daqui 24 horas. Quantas estreias, né?!
No Olho da Rua
Agora posso responder: o máximo.
Calma, tá, eu sei, preciso conter minha empolgação, e como disse o diretor Roberto Jabor, figuração é o caminho mais longe da atuação. Estive no set de filmagem com Murilo Rosa - barbudo - e Leandro Firmino - o Zé Pequeno, simpatíssimo - e toda a produção do filme No Olho da Rua, de direção do estreante Rogério Corrêa da Silva (outra simpatia em pessoa), apesar das minhas curtíssimas e sorridentes falas. Mas olha que durante toda a minha cena, a câmera está em mim. Pelo menos não serei daquelas figurantes que passam no fundo, ou fingem dançar numa festa, ou fingem conversar num restaurante. Eu não precisei fingir nada.
Foi uma delícia! Uma aula pela qual eu recebi para fazê-la. A preocupação com os detalhes, as repetições incessantes de uma cena que na tela vai durar uns... 3 minutos, no máximo... como eu amo cinema.
Acordei 6:15h, para estar no set às 8h em ponto. Deus ouviu minhas orações, e não choveu na terra da garoa. Almocei com o pessoal, agradeci, fui elogiada pelo mínimo que poderia fazer. Conheci pessoas de Ribeirão Preto que também resolveram desbravar a "selva de pedra", conheci pessoas de São Paulo, conheci e aprendi. Espero que não seja a primeira e última vez. Muitas outras virão. Ah, virão...
Aí, eu, toda animada, perigo para o cartão de crédito! Fui ao shopping Higienópolis aproveitar as promoções... valeu a pena.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Primeira Figuração
Meu Deus! Que loucura... eu ando me metendo em casa coisa...
Hoje, terça-feira, hora do almoço, recebo uma ligação de São Paulo, me convidando para uma figuração num longa: "Você pode estar aqui amanhã, às 7:30h?" E eu lá tenho escolha? Mas é claro que posso! Pois bem. Aqui estou eu, nas capitar. E o engraçado é que para amanhã, quarta-feira, eu tinha marcado a gravação do Sport & Ação, a primeira gravação em estúdio de Stella Freitas para o programa do canal 20 da Net. Para quem achava que a semana estava sem perspectivas... comecei até que bem. Enfim, transferi a gravação para quinta-feira, e faço um bate-volta de São Paulo para Ribeirão Preto.
Como é ser figurante?
Amanhã eu respondo...
Boa sorte para mim. Obrigada.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Insight!
Hum! Insight! Deu-se na época da Grande Depressão um crescimento vertinoso da indústria da diversão, por que não dizer, dos meios de comunicação. Casas de exibição cinematográfica se erguiam como grandes palácios cinzentos nas cidades do desemprego em massa, já que os ingressos eram incrivelmente baratos e havia tempo de sobra para se refugiar nas salas escuras que mais funcionavam como válvula de escape. Pois então! Quem sabe o mesmo não acontece agora, e por isso mesmo eu consiga mais facilmente um trabalho nessa indústria do entertainment? Olha aí o otimismo à la Mulher-Maravilha...
A Mulher-Maravilha e o Mercado
Ai, Deus. Como a luta de uma recém-formada é árdua. Adentrar no mercado de trabalho, em uma área diferente das Relações Internacionais, após 5 anos de uma vida universitária pacata, em uma cidade sem oportunidades de estágio, em ano-novo de nova crise, e mesmo assim manter o otimismo, é tarefa para Mulher-Maravilha.
Ouço falar da competição acirrada do mundo capitalista há anos, e temia este momento em que estaria com meu diploma em mãos, sem saber o quê e como fazer com ele. Mas ouvimos, lemos, sonhamos e tememos, diariamente, sobre a cautela vigente no mercado hoje, com a forte retração tanto do comércio internacional quanto dos investimentos estrangeiros, que farão com que a economia brasileira cresça mais lentamente em 2009. Eu sabia que seria difícil... mas nem as bolsas sabiam que seria tão difícil assim. Que péssimo ano para procurar trabalho... ainda mais, o meu primeiro trabalho.
No primeiro dia de aula da faculdade, uma professora de baixa estatura, baixa simpatia e alta dose de realismo já nos disse: “Existe lá fora um exame não escrito chamado mercado, e ele só escuta quem realmente tem algo a dizer.” O que eu tenho a dizer? Ai, como eu queria ser a Mulher-Maravilha...
Ouço falar da competição acirrada do mundo capitalista há anos, e temia este momento em que estaria com meu diploma em mãos, sem saber o quê e como fazer com ele. Mas ouvimos, lemos, sonhamos e tememos, diariamente, sobre a cautela vigente no mercado hoje, com a forte retração tanto do comércio internacional quanto dos investimentos estrangeiros, que farão com que a economia brasileira cresça mais lentamente em 2009. Eu sabia que seria difícil... mas nem as bolsas sabiam que seria tão difícil assim. Que péssimo ano para procurar trabalho... ainda mais, o meu primeiro trabalho.
No primeiro dia de aula da faculdade, uma professora de baixa estatura, baixa simpatia e alta dose de realismo já nos disse: “Existe lá fora um exame não escrito chamado mercado, e ele só escuta quem realmente tem algo a dizer.” O que eu tenho a dizer? Ai, como eu queria ser a Mulher-Maravilha...
All we need is love
Love, love, love, love, love, love, love, love, love. There's nothing you can do that can't be done. Nothing you can sing that can't be sung. Nothing you can say but you can learn how to play the game. It's easy. There's nothing you can make that can't be made. No one you can save that can't be saved. Nothing you can do but you can learn how to be youin time - It's easy. All you need is love, all you need is love. All you need is love, love, love is all you need.Love, love, love, love, love, love, love, love, love.All you need is love, all you need is love. All you need is love, love, love is all you need. There's nothing you can know that isn't known. Nothing you can see that isn't shown. Nowhere you can be that isn't where you're meant to be. It's easy. All you need is love, all you need is love. All you need is love, love, love is all you need. All you need is love. All you need is love. All you need is love, love, love is all you need.
Assinar:
Postagens (Atom)