terça-feira, 31 de março de 2009
These Walls (Teddy Geiger)
http://www.youtube.com/watch?v=P8GU-aullq8
I can't believe what is in front of me
The water's rising up to my knees
And I can't figure out
How the hell I wound up here
Everything seemed okay when I started out the other day
Then the rain came pouring down
And now I´m drowning in my fears
And as I watch the setting sun
I wonder if I´m the only one
Cause everyobody tries to put some love on the line
And everybody feels a broken heart sometimes
And even when I'm scared I have to try to fly
Sometimes I fall
But I´ve seen it done before
I got to step outside these walls
I've got no master plan to help me out
Or make me stand up for
All the things I really want
You had me to afraid to ask
And as I look ahead of me
Cry and pray for sanity
These walls can't be my heaven
These walls can't keep me safe here
Now I guess i got to let them down
Cause everybody tries to put some love on the line
And everybody feels a broken heart sometimes, yeah
Even when iIm scared I have to try to fly
Sometimes I fall
But i've seen it done before
I got to break out...I got to break out...
I got to step outside these walls
Love outside these walls
I feel my heart breaking
But it´s a brand new day
I´m going down
I´m stepping out
I´m stepping outside these walls
I've seen it done before.. I'm walking on, I´ll walk it off, oh I'm moving on...
I can't believe what is in front of me
The water's rising up to my knees
And I can't figure out
How the hell I wound up here
Everything seemed okay when I started out the other day
Then the rain came pouring down
And now I´m drowning in my fears
And as I watch the setting sun
I wonder if I´m the only one
Cause everyobody tries to put some love on the line
And everybody feels a broken heart sometimes
And even when I'm scared I have to try to fly
Sometimes I fall
But I´ve seen it done before
I got to step outside these walls
I've got no master plan to help me out
Or make me stand up for
All the things I really want
You had me to afraid to ask
And as I look ahead of me
Cry and pray for sanity
These walls can't be my heaven
These walls can't keep me safe here
Now I guess i got to let them down
Cause everybody tries to put some love on the line
And everybody feels a broken heart sometimes, yeah
Even when iIm scared I have to try to fly
Sometimes I fall
But i've seen it done before
I got to break out...I got to break out...
I got to step outside these walls
Love outside these walls
I feel my heart breaking
But it´s a brand new day
I´m going down
I´m stepping out
I´m stepping outside these walls
I've seen it done before.. I'm walking on, I´ll walk it off, oh I'm moving on...
Aqueeeeele japa...
E não é que a semana começou bem?
Hoje dormi bem, acordei até antes de meu despetador tocar! De manhã ensaiei com um amigo do teatro uma cena de Os Sete Gatinhos, de Nelson Rodrigues para a aula de amanhã... almoçamos no Viena, sempre bom... academia... e agora à noite, o japa mais especial de todos com direito até a artista na mesa ao lado. Comi demais. Meu Deus! Já tomei 4 copos de água. Complicado...
Recebi um e-mail de uma produtora pedindo que eu entrasse em contato urgente para comercial de tv, já que eu tinha um perfil interessante. Já marquei visita - desta vez munida de book, que estará pronto até lá - para segunda-feira que vem.
Recebi também uma ligação para uma entrevista amanhã para vaga de assistente de direção de uma editora. Tá vendo? A vida está bombando... jajá tudo engrena!
Hoje uma amiga disse: "Só case com quem você goste de conversar.". Concordo. Vale a pena deixar registrado aqui, para eu nunca me esquecer, caso venha a me casar algum dia...
Agora tô ouvindo as músicas novas do carnaval de 2009 para acompanhar Bel Marques e ainda digerindo a bizarrice do meu domingo.
"Quero uma vida muito louca e um paraíso para delirar..." é o que diz a música Flutuar do Chiclete com Banana...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Que dia... que dia...
Ontem deu tudo errado!
Ainda bem que existem pessoas espertas que contrastem com a picaretagem no mundo... Acordei cedo, já cansada e com meu sono atrasado de toda a semana. Mas, pelo amor à arte e mesmo desejando nada mais do que minha cama, fui ao segundo ensaio do grupo X de teatro. Terminei meu dia com a seguinte frase: “Agradeço a oportunidade, mas estou fora”. Lembra-se dos “anos de chumbo”, época em que brasileiros eram ludibriados pelos discursos progressistas e ufanistas dos governantes? Época de números econômicos atraentes mas quando aqueles que questionavam a ideologia dominante eram torturados e mortos, e assim, condenados ao ostracismo? Pois então. De sábado para domingo, fui de possível futura atriz de Hollywood a alvo de indiretas infundadas pelo simples fato de que penso. Porque penso, questiono e não me deixo enganar facilmente, e com isso, poderia – como um vírus – contaminar o resto do grupo a abrir os olhos contra os discursos baratos daqueles “profissionais” de background obscuro e que profanavam lindas cifras de cachês e floriam as linguagens teatrais assim como faziam os antigos sofistas. O ator muitas vezes se submete a incertezas e cai no conto do vigário pensando no “e se”... Durante meu feedback vi máscaras caírem de um modo espetacular... Desculpa, mas a minha dignidade falou mais alto ontem, mesmo eu sendo “verde” neste mundo fantástico das artes, e fui embora dizendo “Espero que a gente se encontre lá na frente”. Ah, a gente ainda vai se encontrar. Just wait and see, babe. Ainda bem que me livrei de uma fria antes que ela esquentasse... eu preciso aprender a seguir mais a minha intuição para me livrar de futuras frustrações... Para cima de mim, não!
Após este episódio surreal, voltei para casa, fisicamente e psicologicamente exausta, e tudo o que desejei foi escapar pelas portas fantásticas do cinema. Queria assistir Ele não está afim de você, acompanhada apenas de uma pipoca, que seria o bastante. Sessão lotada. Que raiva...
Voltei para casa... abri meus e-mails... e vejo que não passei em um dos testes para curta da ECA – mesmo sabendo que não ia passar, já que fiz o teste após 4 ônibus e 2h de viagem para chegar na USP num sábado à tarde... o que mais poderia dar errado? Nada, já que era o fim do dia e o começo de uma nova semana.
Já diz o ditado que tudo o que começa mal, termina mal. Não acredito nesta constante, mas o conturbado caso desse grupo de teatro que depois se confessou contraditoriamente um não-grupo de teatro começou mal e terminou pior ainda. E espero que não seja assim com minha semana, que promete grandes surpresas, uma entrevista, uma sessão de fotos, um japonês especial hoje com duas amigas do coração e um carnaval fora de época no fim de semana... outra deliciosa válvula de escape da qual eu serei obrigada a participar...
Ainda bem que existem pessoas espertas que contrastem com a picaretagem no mundo... Acordei cedo, já cansada e com meu sono atrasado de toda a semana. Mas, pelo amor à arte e mesmo desejando nada mais do que minha cama, fui ao segundo ensaio do grupo X de teatro. Terminei meu dia com a seguinte frase: “Agradeço a oportunidade, mas estou fora”. Lembra-se dos “anos de chumbo”, época em que brasileiros eram ludibriados pelos discursos progressistas e ufanistas dos governantes? Época de números econômicos atraentes mas quando aqueles que questionavam a ideologia dominante eram torturados e mortos, e assim, condenados ao ostracismo? Pois então. De sábado para domingo, fui de possível futura atriz de Hollywood a alvo de indiretas infundadas pelo simples fato de que penso. Porque penso, questiono e não me deixo enganar facilmente, e com isso, poderia – como um vírus – contaminar o resto do grupo a abrir os olhos contra os discursos baratos daqueles “profissionais” de background obscuro e que profanavam lindas cifras de cachês e floriam as linguagens teatrais assim como faziam os antigos sofistas. O ator muitas vezes se submete a incertezas e cai no conto do vigário pensando no “e se”... Durante meu feedback vi máscaras caírem de um modo espetacular... Desculpa, mas a minha dignidade falou mais alto ontem, mesmo eu sendo “verde” neste mundo fantástico das artes, e fui embora dizendo “Espero que a gente se encontre lá na frente”. Ah, a gente ainda vai se encontrar. Just wait and see, babe. Ainda bem que me livrei de uma fria antes que ela esquentasse... eu preciso aprender a seguir mais a minha intuição para me livrar de futuras frustrações... Para cima de mim, não!
Após este episódio surreal, voltei para casa, fisicamente e psicologicamente exausta, e tudo o que desejei foi escapar pelas portas fantásticas do cinema. Queria assistir Ele não está afim de você, acompanhada apenas de uma pipoca, que seria o bastante. Sessão lotada. Que raiva...
Voltei para casa... abri meus e-mails... e vejo que não passei em um dos testes para curta da ECA – mesmo sabendo que não ia passar, já que fiz o teste após 4 ônibus e 2h de viagem para chegar na USP num sábado à tarde... o que mais poderia dar errado? Nada, já que era o fim do dia e o começo de uma nova semana.
Já diz o ditado que tudo o que começa mal, termina mal. Não acredito nesta constante, mas o conturbado caso desse grupo de teatro que depois se confessou contraditoriamente um não-grupo de teatro começou mal e terminou pior ainda. E espero que não seja assim com minha semana, que promete grandes surpresas, uma entrevista, uma sessão de fotos, um japonês especial hoje com duas amigas do coração e um carnaval fora de época no fim de semana... outra deliciosa válvula de escape da qual eu serei obrigada a participar...
"Não tem lua, que faça você me amar... não tem lua, que faça você passar por mim... não tem cheiro nem flor, nem perfume de amor. Não tem lua não, não tem lua."
domingo, 29 de março de 2009
Tá na hora de dormir!
A balada era a Fiesta del Bianco, na Museum, linda por sinal. E por enquanto, ganhou de balada mais cara de todas... onde já se viu 23 reais por uma Smirnoff Ice? Um faturamento 10x vezes maior do que o preço de custo... 15 reais uma Bohemia? 33 uma dose de Smirnoff? Gente, numa boa, nem se eu fosse uma Onassis acharia esses preços normais. Desculpa. Não tem porque custar isso, meu povo. Não tem. Que que é, a refrigeração deles é diferente? O manuseio da abertura da tampa é diferenciado? Vem cristais swaroswisk na garrafa? Mas foi gostoso... Adoro festa branca. Dá um ar de fresscor, de leveza, as pessoas ficam mais bonitas, não acha? Eu acho.
Aí então, com muito esforço, acordei às 8h para estar às 10h no primeiro ensaio do novo grupo de teatro. Foi bacana... suamos bastante... trabalhos basicamente corporais... e vários planos para apresentações daqui dois meses. Almocei um salgado de 50 centavos nas redondezas, era tudo o que tinha... e isso é trash. Eu preciso comer bem, saca? Saladinha... franguinho... arroz... mas salgado, ninguém merece...
Cheguei em casa às 18h, morta de cansaço, mas recebi um convite irrecusável de ver a peça A Sétima Arte, da Oficina dos Menestréis. Uma delícia... um show de imagens, de vozes e de músicas que deixaram seu rastro na história do cinema mundial.
No final, era projetado que: "Cinema é a maior diversão. Teatro é a maior emoção." E é verdade... eu sempre tenho vontade de chorar em peças... especialmente no final, quando o público se levanta e aplaude e o elenco agradece... vê-se na face de cada um o orgulho, a estafa e a realização.
Eu amo tudo isso.
Amanhã tem mais ensaio. Vou pra cama. Exausta!
Minha mãe disse eu tomar cuidado com uma vida boemia, senão ficaria com a pele feia e cheia de olheiras...
Amanhã rola aquele cineminha esperto de domingo...
Boa noite!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Que dia dêla!
Ai que delícia esse tempinho... aquele friozinho que ainda não é frio... mas que dá para passar o dia com uma blusa de malha de manga comprida e cabelo solto sem suar, sabe?!...
A sessão de fotos foi cancelada... até gostei, deu tempo de tirar minhas roupas da mala, arrumar as gavetas, fui ao supermercado, fiz meu almoço, fiz unha... aliás... eita pessoalzinho ruim de serviço, viu. Preciso achar um salão decente aqui por perto...
Daqui a pouco vou para a academia, sempre bom, né.
Liguei para o pessoal do teatro... esclareci minhas dúvidas e deixei claro que não estaria apta para ensaiar de final de semana. Ok. Sem problemas... Amanhã acordo cedo para estar lá às 10h. Cruel, já que hoje tem Museum.
Outra boa notícia é que além de eu ter sido aprovada para fazer o curta da I;I, a coordenadora do projeto me chamou para fazer um filme dela, que ainda não tem seu roteiro finalizado, mas é um curta de cotidiano com nome provisório de "Teoria do Busão". "Mas não tenho verba": o que quer dizer que não haverá cachê. Mas opa, super topo. E assim a gente vai se enfiando no mundo conturbado e apaixonante das artes...
Estou em dívida com vocês!
Ahhh ontem não deu tempo de escrever. Juro! E é cruel, eu fico com peso na consciência, você acha que não?
Eu disse que minha semana prometia... então vá lá...
Ontem fiz o teste para o curta da Igreja Invisível. Utilizei aquele texto que postei alguns dias atrás, passei por uma entrevista... e voilá! Recebi a notícia hoje de que passei. Me perguntaram o que é loucura na minha concepção. Respondi que não existe uma definição, mas acho que tudo o que foge do padrão é considerado loucura. Perguntaram o que eu tenho de louca. Não precisei pensar muito, já que o simples fato de eu ter largado meu diploma suado de um curso difícil de uma universidade mais ainda e migrar para esse mundo midiático já diz tudo... fora o fato de eu estar fazendo teste para a Igreja Invisível, que já é em si, um grande exemplo de insanidade... Me perguntaram também de quanto seria meu cachê. Após consultar meu empresário, dei o valor: uns 10 mil. Tá bom, né?...
Depois de enfrentar aquele trânsito que só o paulistano conhece... cheguei em casa, e voei para a academia, sabendo que tinha hora marcada para voltar para casa, já que receberíamos visitas ilustres de amigos da faculdade para um esquenta incrível para uma balada mais incrível ainda e ainda perto de casa...
Uma pizza de R$17,50, um copo quebrado, um copo derramado e vários suquinhos depois... fomos para Jive. Já começa pelo nome. Bom. Sábado tive a minha pior experiência de balada, como relatado aqui no blog. Mas ontem, ganhou. Jesus Cristo de Misericórida... what the fuck was that? Balada super hey-yo... com rappers americanos fazendo free-style... poucas pessoas com caras nada simpáticas... interação zero... e acho que éramos as únicas pessoas sorridentes daquele lugar. Passada uma hora, voltamos para casa. Mas foi uma delícia reencontrar-los e constatar, mais uma vez, que tá todo mundo caminhando, arduamente, para não se sabe onde.
Hoje acordei, vários e-mails na caixa de entrada, várias louças na pia, vários melados no chão da cozinha... fui à academia... me dei ao prazer de almoçar fora, já que essa semana simplesmente ainda não deu tempo de ir ao supermercado... me arrumei e fui para a ECA, para mais um teste para curta do pessoal do curso de Cinema. Uma hora e meia depois... fiz um teste de 2min, comi um lanche e tomei um Ice Tea na cantina que em nada se parece com a pobre cantina do antigo campus da UNESP... e peguei meu segundo ônibus do dia. Meu De-os! Que trânsito! Que cidade caótica! Se não fosse isso, São Paulo seria incrível. Mais de duas horas, repito: du-as-ho-ras, e várias pescadas depois... cheguei até o metrô. Legal que, faltando 3 estações para eu chegar no teatro, deu pau na linha e pediram para que todos os passageiros descessem. Bacana. Cheguei meia hora atrasada na aula...
Mas foi isso. Dia corrido. Arrependimento de ter ingerido muitas calorias com a bebida à toa ontem... e minhas malas ainda precisam ser desfeitas no meu quarto. Ai ai ai.
1:15h, tô muito cansada, com meu pijaminha de frio e meinha no pé... it´s time to go to bed.
Amanhã terei minha segunda sessão de fotos e uma balada V.I.P. à noite, que eu espero, pelo amor de Deus, que salve todas as minhas zicas dessa semana... porque assim não dá!
Ei laiá...
A um passo da Globo e a dois de Hollywood...
E um detalhe: finalmente parei de suar nessa cidade... o clima está perfeito... perfeito!
quarta-feira, 25 de março de 2009
Meu Deus... que dia!
Serei muito breve, pois o tempo voa nessa cidade, já está tarde, estou extremamente exausta, mas não poderia deixar de compartilhar meu dia com vocês...
Acordei cedo, peguei dois ônibus, com uma hora e meia de viagem e cheguei ao meu destino: uma entrevista para a vaga concorridíssima de assistente de comunicação em um colégio católico. Um colégio bem bacana, com uma super infra-estrutura, um mega espaço físico para as crianças, no qual eu seria a relações públicas e responsável por todo o marketing. Fiz entrevistas, testes, conheci toda o espaço acompanhada da Irmã... comi um enroladinho não muito bom de queijo e um Nestea, já que passava do horário do almoço... recebo resposta até segunda-feira.
Enquanto "viajava" de ônibus e ia observando as placas, vi que estava perto do Cemitério Gethsêmani, onde meu querido pai descansa. Aproveitei que estava nas proximidades, peguei um táxi, e fui visitá-lo, depois de tantos anos...
Que lugar lindo! Engraçado que 15 anos depois, eu ainda me lembrava de como era aquele lugar e onde a lápide se encontrava. Lembro-me também que eu costumava dizer que gostaria de ser enterrada em um cemitério como aquele... sem túmulos... sem escarcel de azuleijos, capelinhas, santos, vasos... apenas com o gramado, as árvores, os pássaros e as discretas lápides. Mas mudei de idéia já que não quero ser comida pelos bichos mais asquerosos da galáxia e quero ser cremada... Um milhão de coisas passaram pela minha cabeça... e quanta saudade! Ah, nem se fala... Mas ele está comigo, eu sei que está, para o que der e vier, me ajudando nesse momento de indecisões e incertezas. Demorou tanto tempo, mas eu fui. Meu pai era o pai mais lindo que já vi...
Voltei para casa... depois de uma "viagem" de 2h num circular... já exausta... e abri minha caixa de e-mails. Vi que realmente fui aprovada para a peça infantil. E que para minha surpresa e ao contrário do que me haviam dito nas entrevistas, os ensaios ocorrerão durante a semana e todo final de semana, sábado e domingo, durante pelo menos um mês e meio, começando já por este. Pera aí... não foi esse o combinado! Quase entrei em pânico... aliás, entrei em pânico... telefonemas para família e muito choro depois, me acalmei. Não decidi nada, ainda não vou pagar para ver.
Tive aula hoje... tirei uma opinião com minha professora de voz... E sábado vou lá, ver qualé que é.
As coisas estão acontecendo mais rápido do que eu imaginava... e isso também dá medo... tenho teste amanhã, outro quinta, sessão de fotos na sexta e teria outros dois testes no sábado, mas que não poderei ir graças ao ensaio. É... a agenda ociosa começa a ser preenchida... Aliás, eu preciso muito de uma agenda. Já estou me perdendo nas datas e compromissos.
A faxineira veio hoje... já dá para pisar descalça no chão do banheiro e cozinha... comecei a ajeitar meu singelo quartinho... e não vejo a hora de voltar para Ribeirão. Carnabeirão está chegando... também o aniversário de 80 anos da minha vó... assim como meu aniversário... e a Páscoa! Me disseram que estou precisando de um colo... talvez... É demais para meu ser amargurado me trancar nessa cidade por mais um mês e meio, sem chances de regresso para a Califórnia brasileira...
Meu Deus... que dia!
Enfim, não fui breve nem nada... mas...
Boa noite... e me deseja sorte nas escolhas, porque eu estou precisando. Pode acender umas velas também, elas nunca são demais...
segunda-feira, 23 de março de 2009
Desempenho Cerebral
Descobri que até o dia 11 de abril, estarei no auge do meu desempenho cerebral. Isso porque dia 11 é meu vigésimo terceiro aniversário (23o para uma melhor visualização) e também de acordo com cientistas americanos que pesquisaram o raciocínio, a vivacidade mental e memória do ser humano nas diferentes faixas etárias.
Constatou-se um melhor desempenho nos testes aplicados com jovens americanos de 22 anos, o começo do declínio do desempenho aos 27 indo até os 30-35 anos, e depois, ufa!, a estabilização.
Assim, verificou-se que a idade faz mal à saúde, mas o acúmulo de experiências ao longo da vida é o melhor efeito colateral disso tudo, já que não ficamos mais velhos, mas sim, mais sábios.
Assim, verificou-se que a idade faz mal à saúde, mas o acúmulo de experiências ao longo da vida é o melhor efeito colateral disso tudo, já que não ficamos mais velhos, mas sim, mais sábios.
Aproveitarei então meus últimos dias de vivacidade plena, de rapidez de pensamento, raciocínio e visualização espacial para seguir de cabeça erguida rumo a mais uma data que marcará o quão mais sábia, esperta e interessante eu estou ficando.
Presentes serão aceitos, viu?!
Amanhã tenho uma entrevista para assistente de comunicação em uma escola católica e estou atrasada para decorar meu texto para a audição do Projeto Carrano na quarta-feira.
Tá vendo? As coisas estão acontecendo mais rápido do que se imaginava... é que desculpa, estou no meu auge cerebral, e quem sabe aos 27, estarei comemorando o meu auge global?
Texto ficcional para Audição
"Isso tá em off, né? Mas eu não me considero melhor do que ninguém. Mentira, mentira, me considero sim, claro que me considero! Vamos falar a verdade mas não vamos achar que todo mundo é igualmente dotado, né, porque não é. Nasci bem, cresci bem, apareci bem. Mas se você falar que se acha melhor do que todo mundo, tá errado, você estará sendo sincera e sinceridade nessa merda de mundo não vale muita coisa. Eu odeio a mentira. Hahaha... mentira, porque eu vivo dela. Aliás, mente-se sempre, mente-se o tempo todo, e me desculpe a filosofia barata, mas a vida é uma mentira ininterrupta e resistente. Eu minto, tu mentes, ele mente, nós mentimos, vós mentis, eles mentem...
Sempre tive problemas com a mentira, mas também sou mentirosa, não tem como escapar. Quantas mentiras já não profetizei por aí, em quantas mentiras já não acreditaram, e vão à merda todos vocês os mentirosos que não se assumem e viva nós, os mentirosos conscientes!
Na época do politicamente correto você não pode se assumir mentiroso e muito menos confessar que é superior a todo o resto. Mas foda-se todo o resto e prefiro correr o risco de ser tachada de louca do que viver na mentira, na mentira de que eu não minto. Eu minto, tu mentes, ele mente, nós mentimos, vós mentis, eles mentem...
Mas a mentira é traiçoeira... ela tem perna curta, e mesmo assim a gente cai nela. Eu caí nela e continuando caindo... até chegar no fundo do poço... Aquela noite eu tomei tanto remédio para dormir que eu desejei nunca mais acordar... Por que ele me disse palavras tão lindas a ponto de eu abdicar das minhas mentiras e lhe falar toda a verdade?... Hein?! Ah como eu o amava, como eu fiz tudo por ele, como eu faria de tudo para que tudo aquilo fosse verdade... A partir de então eu decidi nunca mais dizer a verdade. Do que adianta nascer bem, crescer bem, aparecer bem se a gente cai? Cai, cai, cai e se fode, acreditando na mentira do outro que a gente gostaria que fosse real...
Pára! Pára. Eu tô bem. Eu tô ótima! Eu nasci bem, eu cresci bem, eu apareci. E enquanto todo mundo me admirar, eu tô ótima.
Vamos começar?
-Se eu sou feliz? Ah, eu sou a pessoa mais feliz do mundo! Estou num momento máximo de minha realização pessoal e em perfeita sintonia com o mundo!
-Se a fama já me subiu à cabeça? Jamais. Sempre tive os pés no chão e nunca me achei melhor do que ninguém. O público é que me faz viver e dessa maneira, eu sou subalterna a eles. Devo tudo aos meus fãs.
(Mentira!)
-Próxima pergunta...?"
Sempre tive problemas com a mentira, mas também sou mentirosa, não tem como escapar. Quantas mentiras já não profetizei por aí, em quantas mentiras já não acreditaram, e vão à merda todos vocês os mentirosos que não se assumem e viva nós, os mentirosos conscientes!
Na época do politicamente correto você não pode se assumir mentiroso e muito menos confessar que é superior a todo o resto. Mas foda-se todo o resto e prefiro correr o risco de ser tachada de louca do que viver na mentira, na mentira de que eu não minto. Eu minto, tu mentes, ele mente, nós mentimos, vós mentis, eles mentem...
Mas a mentira é traiçoeira... ela tem perna curta, e mesmo assim a gente cai nela. Eu caí nela e continuando caindo... até chegar no fundo do poço... Aquela noite eu tomei tanto remédio para dormir que eu desejei nunca mais acordar... Por que ele me disse palavras tão lindas a ponto de eu abdicar das minhas mentiras e lhe falar toda a verdade?... Hein?! Ah como eu o amava, como eu fiz tudo por ele, como eu faria de tudo para que tudo aquilo fosse verdade... A partir de então eu decidi nunca mais dizer a verdade. Do que adianta nascer bem, crescer bem, aparecer bem se a gente cai? Cai, cai, cai e se fode, acreditando na mentira do outro que a gente gostaria que fosse real...
Pára! Pára. Eu tô bem. Eu tô ótima! Eu nasci bem, eu cresci bem, eu apareci. E enquanto todo mundo me admirar, eu tô ótima.
Vamos começar?
-Se eu sou feliz? Ah, eu sou a pessoa mais feliz do mundo! Estou num momento máximo de minha realização pessoal e em perfeita sintonia com o mundo!
-Se a fama já me subiu à cabeça? Jamais. Sempre tive os pés no chão e nunca me achei melhor do que ninguém. O público é que me faz viver e dessa maneira, eu sou subalterna a eles. Devo tudo aos meus fãs.
(Mentira!)
-Próxima pergunta...?"
Resgate de um texto de 12 de fevereiro de 2008
Teorias e Mecanismos da vida
Ainda férias. Uma noite normal, quente, sem muito que fazer nem pensar. A vida parece pacata, sem grandes novidades, parada igual ao ar da cidade, que custa a fornecer um único sinal de vento. Até uma mensagem de “luto” aparecer no nickname de um amigo de faculdade, e eu perguntar “luto por quem?” enquanto ele estava on line. A resposta foi triste. Demorei alguns segundos para captar, alguns minutos para conversar com quem pudesse e com certeza ainda levarei alguns dias ou talvez toda a vida para compreendê-la.
Era a perda de uma querida e sábia professora. Apenas um semestre com a matéria Teorias e Mecanismos de Integração Regional, um sorriso a cada Boa Tarde, outro sorriso a cada resenha entregue, um dez no boletim e um singelo e quase inédito parabéns pela nota – os professores universitários não costumam parabenizar os alunos por boas notas. Agradeci, mas pelo que me recordo agora, não me despedi.
Não desenvolvi grande proximidade com a querida professora, nem debati os assuntos que ela tanto clamava por discussões e dúvidas naquela sala quase apática. Aliás, nunca fiz uma única pergunta a ela. Eu sempre fiz parte da apatia da sala. Lembro-me de suas broncas tentando acordar a turma para o mundo, para os noticiários, dizendo com toda razão possível, que jamais seríamos verdadeiros analistas internacionais sem acompanharmos os jornais, o que acabava doendo dentro da consciência de cada aluno que estava sentado nas duras carteiras daquela faculdade pública. Ao pedirmos o intervalo – já que não existe um horário muito fixo paras as atividades naquela faculdade –, os alunos saíram comentando sobre a quase fúria da professora, como ela estava exaltada naquele dia, como ela costumava ser mais “boazinha” no início do semestre. Mas eu sabia que naquele instante, as palavras da querida professora ecoavam para aqueles que tinham tudo na mão, e tinham também a preguiça de agir. Vencer a inércia daquela cidade do interior parecia difícil aos quase formandos.
Agora reflito. Não sei ao certo desde quando ela estava doente, se sentia dor, se sentia medo, o que achava da vida. A quase fúria da professora naquela tarde podia ser um reflexo daquele momento em que ela estava envolta de quarenta alunos, mas se sentia sozinha frente à realidade oculta? Nós simplesmente não sabíamos. Mas ela tentava nos alertar para uma vida inteira que alguém lá de cima nos prometeu e que deveríamos fazer dela algo esplendoroso.
Amanhã ela será cremada. E mais uma vez não poderei me despedir. Mas esta noite que estava sem graça, parada, ganhou um movimento indesejado, tempestuoso, de reflexão, de arrependimento. Bons e sérios professores são raros no ensino público de hoje, e agora ficam apenas as lembranças daquelas longas aulas, do que poderia ter sido dito para ela e não foi; do que poderia ter sido esclarecido para nós e não foi. A morte parece tão distante, até que uma mensagem on line nos estapeia e nos mostra o contrário.
Adeus à querida professora, que simplesmente esqueci-me de votar para que fosse uma das homenageadas na nossa colação de grau. Tenho certeza que ela ficaria feliz, ou apenas eu é que dou importância para essas formalidades acadêmicas? Adeus à inércia. Agora é a hora de agir, antes que seja tarde demais.
Teatro com o Teatro
Fomos prestigiar nosso professor de interpretação II na peça "Querô - Uma Reportagem Maldita", de Plínio Marcos. Uma super peça com 39 atores em cena, vários seios à mostra, vários gestos sexuais (já que o espaço se trata de um bordel), um figurino incrível e uma banda fantástica.
Gostei, mas não para meu entretenimento. Sabe aquela diferenciação entre uma peça boa e uma peça legal? Definitivamente, esta se trata de uma boa peça.
Depois fomos ao Siga la Vaca na Rua D. Leopoldina, e algumas cervejas, lanches e batatinhas depois, terminamos o primeiro programa oficial da turma do teatro, e temos muito a nos conhecer ainda, como pessoas e como grupo.
Noite super gostosa e já sentimos o outono na capital paulista...
A semana promete!
Durma bem... e uma linda semana para você!
domingo, 22 de março de 2009
Noite frustrada!...
Ah não, viu!
Realmente essa cidade está o caos!
Ontem todas as nossas alternativas de baladas estavam lotadas! Lotadas... e uma super vazia.
Acabamos no Ébano por influência de amigos, uma balada que um dia, foi animal. Mas, não vou nem comentar, já que foi a pior balada da minha vida. Meia Smirnoff Ice depois, fomos comer lanche...
Demos algumas risadas, gastamos relativamente pouco, mas que noite frustrada.
Acordei tarde hoje, nossa faxineira deu bolo... a casa está suja... e mais tarde vou ao teatro com a galera do teatro.
O clima está gostoso... e mais uma semana começa! O próximo final de semana também fico em São Paulo para um teste no sábado. Ai que saudade de casa...
sábado, 21 de março de 2009
Testes! Testes!
Acabei de tomar meu banho, coloquei meu pijama de frio e meia no pé... mas a noite ainda vai longe. Hoje tem balada!
Ontem, após uma hora rodando de carro, trânsito à meia-noite e meia, e depois de todos os bares que queríamos ir estarem cheios, paramos no Le Roi. Delicinha de lugar... pela primeira vez tomei um Cosmopolitan. Confesso que não era tão barato, mas eu tinha que experimentar um e me sentir por um segundo na Nova York de Sex and the City!
Mas, todas estavam cansadas da semana, e eu tinha que acordar cedo para meus testes de sábado, e duas e meia já estava na cama.
Hoje então, acordei cedo, tomei um café mega reforçado, e fui para a batalha.
Dois ônibus depois, cheguei na Casa Verde, também desconhecida por mim até então, para uma entrevista para participar da montagem de uma peça infantil. A produtora, após me explicar tudo, esclarecer todas as minhas dúvidas, saber dos meus propósitos, ficar felicíssima com minha total disponibilidade de tempo e me perguntar se eu cortaria, rasparia ou tingiria o cabelo para algum trabalho (o que me assustou... achei que só me pediriam isso na Globo... hahaha...), me mandou para um teste com o diretor. Teste-surpresa, que me pegou de calças curtas, já que não tinha nada preparado e jamais tinha feito um teste para teatro. Após outra longa entrevista, fiz três cenas referentes a peças já apresentadas. Sem preparo nenhum. Não fui pronta para aquilo... Quando acabei... me sentei novamente... e ele deu seu feed back. Disse que sabia ser aquele meu primeiro teste, já que cometi erros que não deveria cometer numa segunda vez. Primeiro, ele disse que falo em demasia. Oops. Que deveria me ater às perguntas, já que eu ia além delas e atropelava as próximas questões. Oops. Fez outras observações que agradeci imensamente, já que não tinha idéia do que fazer e como fazer. E terminou dizendo que gostou muito de mim, que tenho muito talento, e que me retornariam esta semana para me passarem os horários dos ensaios. Eu passei? Eu não sei se passei... Mas valeu. Primeiro teste, de muitos que ainda virão.
Saí de lá e pedi informações de como chegar na Cidade Universitária para um teste para um curta. Após informações errôneas e quatro ônibus depois, cheguei em cima da hora. Mas já estava cansada... desanimada... não sei se fui bem. Saí de um teste de teatro para outro de câmera. Isso complica. Mas, fiz, e ganhei uma carona de volta até a Oscar Freire.
Andei por ali... vi um ator na loja das Havaianas... e encontrei um querido amigo para almoçarmos um japa.
Conheci a feira da Benedito Calixto, revi a boneca da She-Ha e do He-Man... o Gato Guerreiro... um Gênius... Ursinhos Carinhosos a 10 reais... nostalgia... e comprei uma blusinha de ginástica no outlet da Adidas a 27 reais. 10!
Foi uma tarde ótima...
Um dia rico de experiências...
Adoro!
Bom, deixa eu me arrumar para a balada, seja lá qual for ela. Disco? Royal? The Box? Don´t know yet. Mas a vida é curta, hoje é sábado, não tenho hora para acordar e estou animadíssima para dançar até. Ficar em casa é tudo o que não rola hoje, né...
Xoxo, Gossip Girl.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Fim do verão...
Agora as folhas começam a cair... a temperatura começa a abaixar... e como queria passar o outono em Montreal para rever as mapple leaves secas no chão fazerem aquela paisagem marrom, vermelha e amarela típica dos filmes hollywoodianos...
Temos notícia de que será um outono mais frio do que a média...
Peguem suas roupas de meia-estação! Começo a me preparar psicologicamente para o inverno paulistano...
Bom outono pra você!
Cortar e Intolerar
Como odeio falta de profissionalismo!
Cena cotidiana de mulher: fui fazer minha unha pela segunda vez no salão ao lado de casa. Ok.
A manicure estragou o esmalte de simplesmente 3 unhas, tentou fazer vista grossa, e me tirou os famosos "bifinhos" de toda a minha mão direita, e disse que a culpa é da minha cutícula, não dela nem do alicate podre dela. Sou chatíssima com minha unha, especialmente quando faço francesinha e passo minhas 3 camadas de esmalte branco e pago 14 reais, sendo 2 reais a mais pela francesinha. Pedi que ela arrumasse todas. Imagina... estou pagando pelo serviço dela e ela me vem com essa, com cara de emburrada, como se estivesse fazendo o trabalho mais odioso e fica suspirando mostrando irritação? Fala sério. Após 1:10h com a bunda na cadeira, ela me ofereceu um café ou um chá, para "acalmar o nervosismo". Me segurei para não falar: "Você que deveria tomar, né, querida, porque eu estou bem aqui".
Chega. Cortei da minha lista. Vou procurar outro salão.
Quando eu me proponho a fazer um trabalho, qualquer que seja ele e por mais simples que seja, eu faço o meu melhor buscando um resultado ótimo para ambas as partes envolvidas. Não vou fazer vista grossa para meus erros, não vou ficar na onda do "Assim está bom.". Assim está bom nada!
Agora comigo é assim... e aprendi outro verbo com minha irmã mais velha: intolerar. Acho que estava sendo muito tolerante até agora... com muitas coisas.
Cortar e intolerar. Algumas pessoas e algumas atitudes pedem essas ações, infelizmente. Ou melhor, merecem essas reações.
Another day...
Às vezes sinto que tenho o mundo nas mãos, que tudo está dando certo, que estou feliz, que serei super feliz. Mas então vem aquela maré realista que beira o pessimismo, e vejo que não tenho nada. Tenho sonhos e vontade, mas isso não enche barriga de ninguém e nem sempre são alimentos suficientes para a mente. Às vezes me sinto sozinha, mesmo sabendo que a independência está na minha essência...
Houve uma longa época em que sozinha era tudo o que eu não estava, mas eu não tinha sonhos. No entanto, mesmo assim eu me sentia completa. Vai entender...
Mas ontem me senti cheia de esperança e objetivos, e vi que eles me preencheram de um modo muito prazeroso. Mas são inconstantes.
Será assim para sempre, uma eterna incompletude? Eu torço para que não seja. Torço para que seja este realmente o meu caminho, e que no meio dele exista uma outra linda pedra como já existiu um dia.
"O real não está nem na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia” (Guimarães Rosa)
É com essa frase que encerro meu dia de hoje. Não espero a minha chegada. Quero viver minha travessia, mas às vezes ela é tão cruel... e a gente acaba amargando nos momentos que deveriam ser os mais doces...
Boa sexta-feira!
quinta-feira, 19 de março de 2009
Outra música... You Could Be Happy (Snow Patrol)
(Deve ser a TPM... deve ser o ventinho frio... deve ser a ociosidade... a tarde que cai... o final de semana que chega... mas é a décima vez que escuto essa música, e que vontade de chorar...
Tá, eu confesso, algumas lágrimas escorrem nesse momento. Sai zica, sai!)
You could be happy and I won't know
But you weren't happy the day I watched you go
And all the things that I wished I had not said
Are played in loops 'till it's madness in my head
Is it too late to remind you how we were?
But not our last days of silence, screaming, blur
Most of what I remember makes me sure
I should have stopped you from walking out the door
You could be happy,
I hope you are
You made me happier than I'd been by far
Somehow everything I own smells of you
And for the tiniest moment it's all not true
Do the things that you always wanted to
Without me there to hold you back, don't think, just do
More than anything
I want to see you, girl
Take a glorious bite out of the whole world...
Take Back The City (Snow Patrol)
http://www.youtube.com/watch?v=lDGzB82bIZc
Take back the city for yourself tonight
Or I'll take back the city for me
Take back the city for yourself tonight
God knows you put your life in two a times
God knows you put your life in two a times
And it's both cradled you and crushed
But now it's time to make your own demands
All these years later and it's killing me
Your broken records in words
Ten thousand craters where it all should be
No need to put your words into my mouth
Don't need convincing at all
I love this place enough to have no doubts
It's a mess, it's a start
It's a full work of art
You're a save, you're a call
Every crack, every wall
Make a sign, make a fight
Get your head, it's not right
We can sing, 'til you drop'
Cause the fun just never stops
I love this city tonight
I love this city always
It bears it's teeth like a right
And spits me out after base
But we're all currents for it
We know what's wrong and it's right
For every sign that's been hit
Take back the city tonight
Tell me you never wanted more than this
And I will stop talking now
One perfect partner, one eternal kiss
One perfect partner, one eternal kiss
Take back the city for yourself tonight
Or I'll take back the city for me...
O importante não é ter pés no chão, mas sim asas e raízes!
Ontem me deram bolo na entrevista para assessoria de imprensa que faria pela internet. Só à noite recebi as notificações de que os dois e-mails que mandei para a responsável pela vaga confirmando meu interesse falharam. Acho que não era pra ser... bom, não foi.
Logo após o almoço, estava eu embaixo do Michocão para descobrir qual ônibus pegar para seguir em direção à Vila Ipojuca, na Lapa – até então desconhecida por mim – para uma reunião de um projeto cinematográfico, quando me deparei com a cena mais bizarra até agora, mais bizarra até do que a ratazana esmagada na qual quase pisei na feira na minha primeira semana de São Paulo: um ser, não sei se do sexo feminino ou masculino, deitado sem calça, com sua bunda branca, magra e lisa para cima como se tomasse sol embaixo do Elevado. É, dispensa comentários...
Após me descabelar para descobrir qual ônibus pegar, após pedir informação atrás de informação a cada motorista que por ali passava, depois de quase voltar para casa chorando com os pensamentos de “Odeio São Paulo! Odeio ônibus! Odeio ficar perdida! Quero voltar para Ribeirão!”, entrei no certo.
Cheguei, sã e salva. Este projeto, denominado Carrano, faz parte da Igreja Invisível, um grupo de pessoas com o intuito resumidamente de conhecer a si mesmo através do mote “Descubra o louco que há dentro de você!” no qual não há nada de religioso, pelo amor de Deus. Pretendem gravar 10 curtas sobre sanidade/insanidade mental ao longo de 2009 e mostrá-los em empresas e festivais, e por isso estão à caça de atores, produtores, roteiristas, designers, captadores de recursos e tudo o mais. Aí lá fui eu... Ontem se tratou apenas de uma reunião do grupo e de novos integrantes, com discussões fervorosas que me levaram de volta para dentro dos muros da universidade, no velho embate realismo x idealismo... Fiquei feliz que a I;I é composta por pessoas com valores e visões de mundo distintas, de pessoas com pé no chão, pessoas com asas e de pessoas com raízes. Isso só tem a acrescentar ao objetivo final de todos: fazer cinema, crescer e aparecer. Semana que vem faço minha audição. Se gostarem do meu trabalho, será um prazer! "Stella é nome artístico?" Mas eu não tenho nome artístico. Ainda. Sugestões? O "Stella" eu mantenho.
Logo após o almoço, estava eu embaixo do Michocão para descobrir qual ônibus pegar para seguir em direção à Vila Ipojuca, na Lapa – até então desconhecida por mim – para uma reunião de um projeto cinematográfico, quando me deparei com a cena mais bizarra até agora, mais bizarra até do que a ratazana esmagada na qual quase pisei na feira na minha primeira semana de São Paulo: um ser, não sei se do sexo feminino ou masculino, deitado sem calça, com sua bunda branca, magra e lisa para cima como se tomasse sol embaixo do Elevado. É, dispensa comentários...
Após me descabelar para descobrir qual ônibus pegar, após pedir informação atrás de informação a cada motorista que por ali passava, depois de quase voltar para casa chorando com os pensamentos de “Odeio São Paulo! Odeio ônibus! Odeio ficar perdida! Quero voltar para Ribeirão!”, entrei no certo.
Cheguei, sã e salva. Este projeto, denominado Carrano, faz parte da Igreja Invisível, um grupo de pessoas com o intuito resumidamente de conhecer a si mesmo através do mote “Descubra o louco que há dentro de você!” no qual não há nada de religioso, pelo amor de Deus. Pretendem gravar 10 curtas sobre sanidade/insanidade mental ao longo de 2009 e mostrá-los em empresas e festivais, e por isso estão à caça de atores, produtores, roteiristas, designers, captadores de recursos e tudo o mais. Aí lá fui eu... Ontem se tratou apenas de uma reunião do grupo e de novos integrantes, com discussões fervorosas que me levaram de volta para dentro dos muros da universidade, no velho embate realismo x idealismo... Fiquei feliz que a I;I é composta por pessoas com valores e visões de mundo distintas, de pessoas com pé no chão, pessoas com asas e de pessoas com raízes. Isso só tem a acrescentar ao objetivo final de todos: fazer cinema, crescer e aparecer. Semana que vem faço minha audição. Se gostarem do meu trabalho, será um prazer! "Stella é nome artístico?" Mas eu não tenho nome artístico. Ainda. Sugestões? O "Stella" eu mantenho.
Voltei para casa... desta vez mais familiarizada com o caminho... cabeça a mil... fui à academia...
Ontem era aquele dia perfeito para se comer uma comida japonesa... tomar uma Stella Artois bem geladinha... com uma companhia bem especial. Mas aí então, na falta da comida japonesa e da cerveja, fizemos aqui em casa um guacamole delicioso com suquinho de maça e assistimos ao filme Sex and the City. Minhas roommates são companhias especiais também, por que não?
Após comer 3/5 de uma barra de Hershey´s branco com cookies... e depois de ver how fabolous a vida das 4 novaiorquinas é, e como eu gostaria de ter a vida, a carreira, um Mr. Big e o armário de Carrie Bradshaw, era hora de ir para a cama.
Ainda sem planos para o final de semana que se aproxima... só digo que tenho uma entrevista sábado para participar de um grupo de teatro infantil. Ah, além disso, me chamaram para ser figurante no Zorra Total. Eu iria fácil, mas pediram que eu fosse até a agência no Rio para que me conhecessem... acho que fica um pouco fora de mão, né...
Mas as coisas vão acontecendo. Minha mãe perguntou se eu iria numa cartomante saber meu futuro. Disse a ela que prefiro batalhar pelo meu futuro do que esperar a realização das palavras de uma cigana. E como me alertou minha tia-avó, é preciso ter fé. “Você tem fé?”, ela me perguntou com lágrimas nos olhos. Eu tenho, tenho muita. Se não tivesse, já teria desistido algumas vezes...
E enquanto eu não desisto, vou relatando minhas aventuras e anseios para meu melhor amigo, meu blog. Acho que só ele tem paciência para escutar e guardar tanta coisa...
Ontem era aquele dia perfeito para se comer uma comida japonesa... tomar uma Stella Artois bem geladinha... com uma companhia bem especial. Mas aí então, na falta da comida japonesa e da cerveja, fizemos aqui em casa um guacamole delicioso com suquinho de maça e assistimos ao filme Sex and the City. Minhas roommates são companhias especiais também, por que não?
Após comer 3/5 de uma barra de Hershey´s branco com cookies... e depois de ver how fabolous a vida das 4 novaiorquinas é, e como eu gostaria de ter a vida, a carreira, um Mr. Big e o armário de Carrie Bradshaw, era hora de ir para a cama.
Ainda sem planos para o final de semana que se aproxima... só digo que tenho uma entrevista sábado para participar de um grupo de teatro infantil. Ah, além disso, me chamaram para ser figurante no Zorra Total. Eu iria fácil, mas pediram que eu fosse até a agência no Rio para que me conhecessem... acho que fica um pouco fora de mão, né...
Mas as coisas vão acontecendo. Minha mãe perguntou se eu iria numa cartomante saber meu futuro. Disse a ela que prefiro batalhar pelo meu futuro do que esperar a realização das palavras de uma cigana. E como me alertou minha tia-avó, é preciso ter fé. “Você tem fé?”, ela me perguntou com lágrimas nos olhos. Eu tenho, tenho muita. Se não tivesse, já teria desistido algumas vezes...
E enquanto eu não desisto, vou relatando minhas aventuras e anseios para meu melhor amigo, meu blog. Acho que só ele tem paciência para escutar e guardar tanta coisa...
A gente ainda se vê no Projac. Se não lá, eu me acho em outro lugar, pode deixar...
quarta-feira, 18 de março de 2009
¡Congratulaciones nuevamente!
Queridos trilhões de leitores: passamos os 200 acessos no blog!
Ps: Não sei porquê, mas quando passa da meia-noite, eu penso: é hora de escrever. As ideias às vezes vêm mais cedo, ou às vezes a ociosidade me faz escrever de manhã ou à tarde, mas quando passa da meia-noite, a inspiração é maior e um sentimento de prazerosa obrigação me domina. Eu hoje amo o meu blog.
Isso sim é incrível!
Boa Noite!
Time is money!
Fiz a aula de Latina Fiesta Dance... o máximo! Amei, apesar de ficar perdida em alguns passinhos... mas jajá tô igual a J. Lo. Jajá.
Aí então, segui direto da academia para o teatro, como disse que faria. Acontece que... São Paulo estava o caos... o caos! Vários pontos de alagamento... todo mundo atrasado... congestionamento de guarda-chuvas nas calçadas, e nunca vi o metrô daquele jeito...
Para você ter uma idéia, eu simplesmente não consegui sair do vagão na Sé. Não consegui. Enquanto eu tentava sair, um vômito de pessoas veio pelo lado oposto e me jogou pro lado... resultado: achei que estava atrasadérrima para a aula, sendo que cheguei 19:45h. Até cheguei a mandar uma mensagem para uma amiga dizendo: "Acho que estou começando a odiar essa cidade...". Mas, assim que chego na estação Vila Madalena, vejo alguns amigos da minha turma que me informam que a aula foi cancelada devido ao apagão na região.
Legal...
Aquela respirada funda... paciência... tempo perdido... enfrentei multidões enfurecidas à toa.
O bom foi que voltei para casa mais cedo, vi o programa Marília Gabriela Entrevista Cauã Raymond, que gostei muito. Tomei meu banho... chequei meus e-mails com boas notícias de trabalhos... mas só vou compartilhar com você quando algo de concreto acontecer. Amanhã posso ter fatos mais concretos.
E é isso. Acho que é isso.
Pensando na lógica protestante-capitalista, perdi dinheiro hoje, além dos R$2,55+R$2,55 do metrô, já que time is money...
terça-feira, 17 de março de 2009
Sideways (Citizen Cope)
http://www.youtube.com/watch?v=E8cMy-Jmoso
You know it ain't easy
For these thoughts here to leave me
There's no words to describe it
In French or in English
Well, diamonds they fade
And flowers they bloom
And I'm telling you
These feelings won't go away
They've been knockin' me sideways
They've been knockin' me out lately
Whenever you come around me
These feelings won't go away
They've been knockin' me sideways
I keep thinking in a moment that
Time will take them away
But these feelings won't go away...
You know it ain't easy
For these thoughts here to leave me
There's no words to describe it
In French or in English
Well, diamonds they fade
And flowers they bloom
And I'm telling you
These feelings won't go away
They've been knockin' me sideways
They've been knockin' me out lately
Whenever you come around me
These feelings won't go away
They've been knockin' me sideways
I keep thinking in a moment that
Time will take them away
But these feelings won't go away...
Chove chuva...
Há horas o fluxo de água permanece inalterado...
Momento propício para ouvir algumas músicas... e pensar numa tonelada de coisas...
Sendo assim, mando mais uma letra de música...
E aguardo dar 18h para fazer uma aula de dança, para posteriormente seguir para meu curso de teatro, isso é, se a água que cai dos dedos de São Pedro me permitir pisar para fora do prédio...
I Got You Babe (Sonny & Cher)
http://www.youtube.com/watch?v=SpE3Fv9W--A
[HER:] They say we're young and we don't know
We won't find out until we grow
[HIM:] Well I don't know if all that's true
'Cause you got me, and baby I got you
[BOTH:] I got you babe, I got you babe
[HER:] They say our love won't pay the rent
Before it's earned, our money's all been spent
[HIM:] I guess that's so, we don't have a pot
But at least I'm sure of all the things we got
[HIM:] I got flowers in the spring
I got you to wear my ring
[HER:] And when I'm sad, you're a clown
And if I get scared, you're always around
[HER:] So let them say your hair's too long
'Cause I don't care, with you I can't go wrong
[HIM:] Then put your little hand in mine
There ain't no hill or mountain we can't climb
[HIM:] I got you to hold my hand
[HER:] I got you to understand
[HIM:] I got you to walk with me
[HER:] I got you to talk with me
[HIM:] I got you to kiss goodnight
[HER:] I got you to hold me tight
[HIM:] I got you, I won't let go
[HER:] I got you to love me so
[BOTH:] I got you babe, I got you babe, I got you babe...
[HER:] They say we're young and we don't know
We won't find out until we grow
[HIM:] Well I don't know if all that's true
'Cause you got me, and baby I got you
[BOTH:] I got you babe, I got you babe
[HER:] They say our love won't pay the rent
Before it's earned, our money's all been spent
[HIM:] I guess that's so, we don't have a pot
But at least I'm sure of all the things we got
[HIM:] I got flowers in the spring
I got you to wear my ring
[HER:] And when I'm sad, you're a clown
And if I get scared, you're always around
[HER:] So let them say your hair's too long
'Cause I don't care, with you I can't go wrong
[HIM:] Then put your little hand in mine
There ain't no hill or mountain we can't climb
[HIM:] I got you to hold my hand
[HER:] I got you to understand
[HIM:] I got you to walk with me
[HER:] I got you to talk with me
[HIM:] I got you to kiss goodnight
[HER:] I got you to hold me tight
[HIM:] I got you, I won't let go
[HER:] I got you to love me so
[BOTH:] I got you babe, I got you babe, I got you babe...
Entrevista de Emprego
Ah! Abri meu e-mail... e vi que recebi um convite para participar de uma entrevista por vídeo-conferência para vaga de assessora de imprensa/relações públicas. Lógico que aceitei! Quarta-feira, 11 da manhã. Eu falei que iam me retornar... eu falei!
Que medo... minha primeira entrevista de verdade, você tem noção? That´s huge, man.
Wish me luck! Obrigada...
Work it out, girl!
Não me deixei abater com a notícia tensa de ontem à noite...
Hoje foi um novo dia, fui ao supermercado, consegui gastar menos, e finalmente, depois de dois meses de sedentarismo involuntário, comecei a academia!
Após pesquisas de preços, comparações de preços, de horários de aulas, de instalações, de distância e praticidade, decidi meu novo lugar de malhar. Incrível! Tudo bem que estou pagando 4 vezes mais do que pagava em Ribeirão, mas nesse momento de otimismo, vou abstrair tal fato e me deliciar com a tecnologia do lugar.
Mas, aquela coisa, né... primeiro dia... pessoas estranhas (apesar de eu ter encontrado dois conhecidos, uma amiga que não via há séculos e um unespiano...)... aparelhos estranhos e modernérrimos... me sinti a estranha do ninho e odeio esse sentimento, como odeio... Mas nada que uma semaninha não resolva. Jajá tô manjando tudo e me sentirei em casa. Vou aproveitar todo meu tempo ocioso-involuntário e fazer todas as aulas possíveis, inclusive as de dança que a academia oferece. Finalmente vou fazer aula de dança na minha vida. Sempre quis, nunca fiz.
Odeio ficar parada, já estava pirando, e essa academia vai dar um up na auto-estima e nas partes molengas do corpo, lógico.
"E aí, está gostando de São Paulo?", todos perguntam. Estou tentando continuar a amar São Paulo.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Ai ai ai...
Confesso que poderia ir dormir mais tranquila hoje. Tudo estava tão bem, meu final de semana prolongado foi incrível, trabalhei, ganhei dinheiro, a carona hoje foi providencial, trouxe vários sapatos, roupas, vasinho de flor, porta-jóias, edredom, almofadas, filé de frango, feijão de mamãe congelado... até que ao chegar na "minha quase casa", recebo a notícia de que poderei ficar aqui por 3 meses certeza. Além disso, nada é garantido.
Isso quer dizer muitas coisas... a primeira que me incomoda de imediato é o plano semestral que não poderei fazer na academia amanhã... o que quer dizer que pagarei mais caro do que o que já estava caríssimo... Segundo, que não sei para onde vou daqui 3 meses. Terceiro, não vou dormir bem esta noite. Quarto, é f*, porque quando tudo parece caminhar para o sucesso, te jogam um balde de água fria. Quinta: that´s life, that´s my life.
Ai ai ai... Senhor, dai-me mais paciência.
Que as notícias sejam boas essa semana... serão boas?
Isso quer dizer muitas coisas... a primeira que me incomoda de imediato é o plano semestral que não poderei fazer na academia amanhã... o que quer dizer que pagarei mais caro do que o que já estava caríssimo... Segundo, que não sei para onde vou daqui 3 meses. Terceiro, não vou dormir bem esta noite. Quarto, é f*, porque quando tudo parece caminhar para o sucesso, te jogam um balde de água fria. Quinta: that´s life, that´s my life.
Ai ai ai... Senhor, dai-me mais paciência.
Que as notícias sejam boas essa semana... serão boas?
Blitz! Blitz!
How bizarre... how bizarre...
Estávamos nós, em dois carros, a caminho da festa do Branco do Sirena em pleno sábado a 1:15am. O amigo-motorista do carro onde eu estava se enganou sobre o caminho, e passamos por uma área não muito bem vista em Ribeirão, especialmente pela Polícia. De cada 10 carros que por ali passam, 8 estão para comprar drogas (estatística fornecida pelo policial), o que obviamente não era nosso caso. Foi apenas um erro na rota, que isso fique em claro.
Fomos parados por alguns policiais, um deles com uma metralhadora na mão! Sabe aquele segundo onde milhares de medos e dúvidas pairam sobre sua cabeça? E o pensamento de "Oh, fuck!" lhe vem à mente? Então. Aquilo parecia cena de filme...
Nos mandaram descer do carro e os meninos colocarem mão na cabeça, e logo em seguida foram revistados como suspeitos de algo que nem nós sabíamos. Os carros foram revistados, porta-luvas, porta-malas...
O meu amigo-motorista já logo apresentou sua carteirinha da OAB e alertou o policial de que no porta-malas ele encontraria apenas livros de Direito, já que estuda para concurso público para vaga de delegado. Ponto pra ele!
Mas eu tinha vontade de rir... aquilo me parecia tão idiota, pois com tantos bandidos, ladrões, caras-de-pau soltos por aí, nós éramos os suspeitos daquela noite, sendo que éramos ali meros advogado, personal trainer, aspirante à atriz e apresentadora, farmacêutica, administrador...
Por azar, a placa do carro de nosso outro amigo estava um tanto quanto apagada, e logo o seu Polícia disse que guincharia o veículo. Aquilo caiu como uma pedra sobre nós, miaria nossa festa, o amigo teria que pagar multa, tudo iria demorar demais, perderíamos a noite e a paciência por algo tão trivial.
Mas aí então, o desespero nos faz criativos e batalhadores. Usamos todas as armas possíveis, charminho, simpatia, piadas, lamentações, contatos na Polícia, uma quase tentativa de suborno... Eu, muito simpática, já programando minha próxima postagem do blog, cheguei de mansinho e perguntei para o chefe: "Posso lhe fazer uma perguntinha, de curiosidade? Que arma é essa?". "É uma metralhadora." ele respondeu. Ok. "Moço, eu te garanto que nosso amigo vai pintar a placa na segunda-feira, mas por favor não nos deixe perder a balada, todo mundo aqui é recém-solteiro, o coitado ali acabou de separar da esposa depois de 5 anos de casamento..." eu disse, e era quase tudo verdade, já que sou recém-solteira há 7 meses... minha irmã há mais de ano... mas tudo bem, o propósito valeu...
"Moço, você conhece o Tenente-Coronel X? Pois é, meu tio..." minha irmã disse... Aliás, ela foi a vencedora de pérolas da noite, todas muito bem interpretadas pelas autoridades. "Moço, enquanto você segura a gente aqui, eu poderia estar encontrando meu príncipe encantado na balada..." ela completou brilhantemente.
Simpatias, piadinhas, reclamações e muitas risadas depois, ele resolveu nos liberar. Seguimos nosso destino gargalhando e reconstruindo os minutos da cena, e constatamos ter sido aquele episódio histórico para cada um de nós.
Jamais havia sido parada pela Polícia. Apenas no aeroporto de Toronto, quando pediram que eu tirasse os sapatos ao passar pelo detector de metais. Me sinti humilhada descalça no chão frio do aeroporto canadense...
Mas é engraçado... eles estavam fazendo o trabalho deles, tudo bem... mas nós não estávamos fazendo nada. Nada. E suspeitarem de você quando você nada fez é uma sensação terrível, não é? Ainda mais quando autoridades suspeitas suspeitam de você em um país tão suspeito como o nosso.
Aqueles 20, 25 minutos poderiam ter sido melhor aproveitados em prol da segurança municipal, mas ficarão registrados na memória dos 6 inocentes presentes no lugar errado e na hora errada. Tudo a gente pode espremer e tirar um suco saboroso. Adoro ter histórias para contar, e essa será uma delas. A noite foi "incrível", como diria nosso amigo paulistano autor da tentativa de suborno e da cara de susto e vontade de rir simultâneas mais engraçada que já vi na vida.
How bizarre... how bizarre...
domingo, 15 de março de 2009
Anyone Else But You (Michael Cera and Ellen Page)
http://www.youtube.com/watch?v=nBDbUVXXp-U
You're part time lover
And a full time friend
The monkey on the back
Is the latest trend
Don't see what anyone can see
In anyone else but you
Here is a church
And here is a steeple
We sure are cute
For two ugly people
Don't see what anyone can see
In anyone else but you
We both have shiny happy fits of rage
I want more fans
You want more stage
Don't see what anyone can see
In anyone else but you
I'm always tryin' to keep it real
Now I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see
In anyone else but you
I kiss you on the brain
In the shadow of the train
I kiss you all starry eyed
My body swings from side to side
I don't see what anyone can see
In anyone else but you
The pebbles forgive me
The trees forgive me
So why can't you forgive me?
I don't see what anyone can see
In anyone else but you...
You're part time lover
And a full time friend
The monkey on the back
Is the latest trend
Don't see what anyone can see
In anyone else but you
Here is a church
And here is a steeple
We sure are cute
For two ugly people
Don't see what anyone can see
In anyone else but you
We both have shiny happy fits of rage
I want more fans
You want more stage
Don't see what anyone can see
In anyone else but you
I'm always tryin' to keep it real
Now I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see
In anyone else but you
I kiss you on the brain
In the shadow of the train
I kiss you all starry eyed
My body swings from side to side
I don't see what anyone can see
In anyone else but you
The pebbles forgive me
The trees forgive me
So why can't you forgive me?
I don't see what anyone can see
In anyone else but you...
Final de semana incrível!
Domingão! Malas prontas... muitas malas... arrumei uma carona especial com meu tio para São Paulo, e já aproveito para levar algumas várias coisas como o meu querido e velho edredom e minhas almofadas de flor, borboleta e folha. Não vejo a hora de meu quartinho na capital virar realmente meu...
Foi um final de semana delicioso, dedicado inteiramente à família: jantar com a família, baile com família, fotos com família, festas com a irmã, blitz com a irmã (jajá conto sobre esse fato inédito na minha vida... quando chegar em São Paulo... no escurinho da sala, eu relato o episódio surreal...), japonês com a família... churrasco com a família toda... Eu não poderia viver sem eles... às vezes dói pensar que a distância só tende a aumentar...
Foi um final de semana delicioso, dedicado inteiramente à família: jantar com a família, baile com família, fotos com família, festas com a irmã, blitz com a irmã (jajá conto sobre esse fato inédito na minha vida... quando chegar em São Paulo... no escurinho da sala, eu relato o episódio surreal...), japonês com a família... churrasco com a família toda... Eu não poderia viver sem eles... às vezes dói pensar que a distância só tende a aumentar...
sábado, 14 de março de 2009
Hand in my Pocket (Alanis Morisette)
http://www.youtube.com/watch?v=_lscvguJ5Dw&feature=related
I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy
I'm high but I'm grounded I
'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby
What it all comes down to
Is that everything's gonna be fine, fine, fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five
I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working
I care but I'm worthless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry, baby
What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
I've got one hand in my pocket
And the other one is flicking a cigarette
What it all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign
I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm shy but I'm friendly, baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chicken shit
I'm sick but I'm pretty baby
And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano
What it all comes down to my friends
Is that everything's just fine, fine, fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxicab...
I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy
I'm high but I'm grounded I
'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby
What it all comes down to
Is that everything's gonna be fine, fine, fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five
I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working
I care but I'm worthless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry, baby
What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
I've got one hand in my pocket
And the other one is flicking a cigarette
What it all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign
I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm shy but I'm friendly, baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chicken shit
I'm sick but I'm pretty baby
And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano
What it all comes down to my friends
Is that everything's just fine, fine, fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxicab...
Dai-me paciência!
Você leu uma das minhas primeiras postagens, quando conto sobre Meu Curioso Caso com Benjamin Button? Quando digo que não estava bem no dia, mas depois do filme eu era uma outra pessoa e minha boa auto-estima repentina se refletiu na compra de uma sandália no Shopping Higienópolis? Pois bem. Aí, sabe quando tá tudo bem... quando você tem uma linda notícia no início da noite... quando você vai a duas festas depois... chega em casa às 5 da manhã... cansada... com dor no pé... dorme... acorda... almoça um japa esperto... e quando chega em casa novamente, se depara com essa sandália preferida comprada no Shopping Higienópolis detonada por um filhote voraz? Pois é. Foi isso que aconteceu hoje. Que raiva.
Respiro fundo... digo que minha irmã vai me ajudar a pagar o conserto da sandália já que a cachorra é dela... ela se recusa e briga comigo, já que já sei que devo deixar os sapatos no alto... vou até a Sapataria do Futuro. Aí, respiro mais fundo ainda. 40 reais para o conserto! Desculpa, jamais pagarei. Prefiro comprar uma sandália nova...
Ontem vi que a Bolachinha mordeu meu celular... você pode notar pequenas depressões que correspondem aos furinhos de seus lindos dentinhos de leite! Que gracinha, né.
Mas... continuo respirando fundo... é pela harmonia familiar... é pela adaptação à nova fase... é pelo desapego material que deveríamos ter com as coisas que nos cercam, certo?
Respiro fundo mais uma vez, e resolvo escrever sobre este fato tão corriqueiro na vida daqueles que têm filhotes em casa para tentar amenizar a minha falta de paciência.
Mas como ficar brava com esse trequinho branquinho que tem apenas 4 meses e pesa menos que minha bolsa? Não dá.
Mesmo assim... dai-me paciência, Senhor!
sexta-feira, 13 de março de 2009
A song to remeber...
I woke up today with this feeling
That better things are coming my way
And if the sunshine has a meaning
Telling me not to let things get in my way
When the rainy days are dying
Gotta keep on, keep on trying
All the bees and birds are flying
Never let go, gotta hold on in
Non-stop 'til the break of dawnin'
Keep on movin' don't stop rockin'
Get on up when you're down
Baby, take a good look around
I know it's not much, but it's okay
Keep on moving anyway
Feels like I should be screaming
Trying to get it through to my friends
Sometimes it feels that life has no meaning
But I know things will be alright in the end...
That better things are coming my way
And if the sunshine has a meaning
Telling me not to let things get in my way
When the rainy days are dying
Gotta keep on, keep on trying
All the bees and birds are flying
Never let go, gotta hold on in
Non-stop 'til the break of dawnin'
Keep on movin' don't stop rockin'
Get on up when you're down
Baby, take a good look around
I know it's not much, but it's okay
Keep on moving anyway
Feels like I should be screaming
Trying to get it through to my friends
Sometimes it feels that life has no meaning
But I know things will be alright in the end...
quinta-feira, 12 de março de 2009
Sou do Signo de Áries
SIGNO DE ÁRIES
Palavras-chave: autoconfiança, independência, competição, entusiasmado, ação, coragem, pioneirismo, liderança, franqueza, auto-afirmação, força física, agressividade, teimosia, autoritarismo, egoísmo, rápido desinteresse.
Característica do Signo: cor vermelha, verbo "Eu disputo", é determinado e imediatista.
Previsão para hoje: O melhor que tem a fazer agora é meditar, refletir sobre sua vida e com a maior lucidez possível tomar as decisões que deve tomar para não ficar com a sensação que poderia ter feito mais. Vá até o fim, esgote todas as possibilidades. Vênus retrógrada pode atrasar alguns negócios, no entanto, para tudo voltar à normalidade é só uma questão de tempo.
Nossa! Benza, Deus, hein! Não é que tudo isso é verdade?
Mudança, cachorros e poodles
Sabe aquela expressão "O bom filho à casa torna"? Pois é, minha irmã mais velha voltou, acompanhada de suas duas poodles incansáveis, e com isso o apartamento aqui em Ribeirão ficou pequeno. Agora, mãos à obra para procurar um novo lar!
Já me falaram que poodle não é cachorro, poodle é poodle. E falando em cachorra incansável, a Bolachinha, a mais nova, de apenas 4 meses, é uma máquina de morder, destruir pé de mesa e de sofá, de fazer cocô, de fazer xixi, de latir... hoje por pouco ela não destruiu minha bolsa preferida, após comer um pacotinho de balas que estava no bolsinho lateral. Eu tinha me esquecido da vitalidade dos filhotes, já que o Porco - a primeira poodle da família - já passou dos 13 anos... Às vezes perco a paciência, às vezes nem tenho paciência, mas ela é uma gracinha. Dá vontade de esmagar...
Amo cachorro! Um dia quero ter um labrador... será que ainda vou ter paciência para criar um labrador? E se ele for igual ao Marley (sabe, de Marley e Eu?)?
Trabalhei!
Afê!
Acabei de chegar em casa... hoje foi um dia corrido, mas muito produtivo.
Como disse, acordei às 6h, sendo que fui dormir às 2:30h, no intuito de correr para a Rodoviária do Tietê e pegar o ônibus das 7h. Doce engano... não havia o das 7. Peguei então o das 7:30h, ou seja, poderia ter dormido meia hora a mais... isso dá muita raiva.
Cheguei em Ribeirão, fui almoçar com minha irmã, tivemos um tempo para botar alguns papos em dia, voltei para casa (que estava uma zona com as duas cachorras da minha irmã), e fui até o Centro de Convenções para verificar qual e como seria meu trabalho de hoje.
Enfim, fui mestre de cerimônias da abertura da 18a Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Sinhá Junqueira. Recebi meu "script" 15 minutos antes da apresentação... tive algumas batatas quentes para contornar ali na hora... normal... mas acabou que deu tudo certo. Foi legal, gostaram, e isso conta para meu currículo. A assessora da imprensa responsável disse que me indicaria para todos os eventos deste tipo. Concluo eu que ela gostou do meu trabalho. Para mim, não tem muito segredo, porque sério, eu nasci para fazer isso. Não tô brincando. Alguns anos atrás mandei uns textos de minha autoria para essa assesora, na esperança de ela me ajudar no mundo jornalístico. Ela gostou, mas achou que eu precisava de ajuda psicológica, já que escrevia coisas muito densas para quem tinha 20 anos...
Bom, aí, saímos de lá e fomos a um dos meus restaurantes preferidos de Ribeirão... comi uma gôndola de frutos do mar... bebi metade de uma garrafa de tinto... e voltei agora, com um quilo de maquilagem no rosto para tirar, já que quiseram que eu parecesse mais velha na abertura. "Você é muito menina, Stella." Aí lá fui eu botar uma maquilagem escura, cabelo preso com laquê e terninho de mulher grande. Engraçado.
Adoro vinho. Tô até ouvindo aquele "zunido" de quando você bebe relativamente pouco, mas o suficiente, sabe?
Recebi muitos votos de boa sorte e "você merece" hoje. Sempre quando me perguntam "E aí, o que você está fazendo?" eu dou uma risada e conto a minha louca trajetória. Todos acham legal, isso é incrível, mas com certeza pensam que sou uma louca.
Liguei para meu diretor do Sport & Ação e recebi a boa notícia de que estaremos no Jornal A Gazeta de Ribeirão Preto. Ainda não sei como, fazendo o quê, por quanto tempo, mas a notícia foi boa e isso significa que continuo na apresentação e reportagem do programa. Não sei quando será a próxima gravação, mas sei que ela ocorrerá.
Liguei para meu diretor do Sport & Ação e recebi a boa notícia de que estaremos no Jornal A Gazeta de Ribeirão Preto. Ainda não sei como, fazendo o quê, por quanto tempo, mas a notícia foi boa e isso significa que continuo na apresentação e reportagem do programa. Não sei quando será a próxima gravação, mas sei que ela ocorrerá.
Me falaram hoje também que eu devia ir pro Rio, que lá " a coisa é quente!". Hum.
Vou ver a reprise de Gossip Girl agora. Não tenho hora para acordar... que delícia. E ainda tenho bastante tempo para matar as saudades de casa.
Buenas noches!
A gente se fala amanhã!
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